3G e 4G
Quando você pensa em rádio, talvez a única coisa que venha a sua cabeça é música. Mas isso é apenas uma parte do que pode ser transmitido por suas ondas. A tecnologia de rádio também transmite voz e dados, o que permite que você acesse a internet e fale com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo – desde que esse lugar esteja coberto pelas antenas da sua operadora.
A tecnologia de rádio para celulares surgiu nos Estados Unidos durante os anos 80, com o lançamento da rede de celular AMPS (do inglês: Advanced Mobile Phone Service). Ela usava o FDMA (Frequency Division Multiplexing Access) para transmitir voz através do sinal analógico. É considerada a primeira geração móvel (1G).
A segunda geração (2G) surgiu na década de 90, quando as operadoras móveis implantaram dois padrões concorrentes de sinal digital para voz: o GSM (Global System for Mobile Comunications) e o CDMA (Code Division Multiple Access). É nessa época que surgiu o celular no Brasil, apesar de que ele só ficaria popular a partir do ano 2000.
Por isso, o 2G é muito conhecido em terras tupiniquins. Por aqui, a única grande operadora a adotar o CDMA foi a Vivo, enquanto Oi, Tim, Claro e Brasil Telecom (comprada pela Oi) adotaram a GSM. Ambas as tecnologias transmitem voz e dados. Anos depois, a Vivo abandonou o CDMA frente à popularização do GSM no Brasil e hoje não utiliza mais a tecnologia. No mundo todo, apenas os Estados Unidos e alguns países da Ásia utilizam o CDMA.
3G
Mas vamos direto ao ponto, certo? 3G é apenas um uma sigla que representa a terceira geração (daí o nome 3G) de padrões e tecnologias da telefonia móvel, substituindo o 2G.
A tecnologia 3G aprimora a transmissão de dados e voz, oferecendo velocidades maiores de conexão, além de outros recursos, como vídeo chamadas, transmissão de sinal de televisão, entre outros serviços.
A terceira geração da tecnologia móvel é a que estamos vivenciando hoje. Em 1999, a União Internacional de Comunicações (UIT) criou