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3. A filogenia dos cordados: visões tradicionais e recentes

a- Visões tradicionais

A visão que prevalece sustenta que o filo Chordata consiste em três subfilos: Urochordata (Tunicata), Cephalochordata e Vertebrata. Todos os três grupos são caracterizados pela posse de um notocórdio, um tubo nervoso dorsal oco (cordão nervoso), fendas branquiais, um endostely myotomes, e uma cauda pós-natal. Esses personagens serão discutidos mais tarde em relação aos cenários evolutivos para cordados. Enquanto isso, os Chordata pertencem ao superfilo deuterostômios , em conjunto com o filos Equinodermes e Hemichordata. Pensa-se nos Cordados como originados de um ancestral em comum (ou antepassados) dos deuterostomios. Reflexões sobre a conceituação histórica do filo Chordata mencionado acima, na maioria das pesquisas anteriores deste campo têm favorecido o cenário evolutivo em que urochordados evoluiram primeiro, depois cephalochordados e vertebrados. Além disso, como o termo "protochordado" tem sido frequentemente utilizado, tem sido frequentemente discutida a relação entre hemichordates enteropneust e cordados basais (urochordados ou cephalochordados).

b- Visões recentes

Filogenia molecular é um método poderoso para resolver questões filogenéticas. Sua aplicação para a filogenia de eumetazoa resultou na reclassificação de grupos metazoários não só a nível de classe ou família, mas também a nível de filo. Bilaterios ou triploblasticos (metazoários compostos por três camadas germinativas: ectoderme, mesoderme, e endoderme) são tradicionalmente categorizados em dois grupos principais, Protostomios (em que o blastóporo dá origem à boca) e deuterostômios (em que o blastóporo dá origem ao ânus e a boca surge através invaginação secundária do estomodeu; figura 1a), como proposto pela primeira vez por Grobben [33]. Protostomios foram subdivididos, baseado principalmente no modo de formação da cavidade do corpo (ou celoma), em acelomados (sem cavidade do corpo distinta), tais