2a Instrução de Aprendiz
Nos primeiros tempos da Maçonaria Especulativa, qualquer local podia ser transformado em um Templo Maçônico. Para isto, bastava desenhar no chão com giz, o “Quadro Simbólico” que a Loja iria trabalhar. Depois de encerrados os trabalhos, apagava-se o “Quadro” para considerar que estava encerrada. Mais tarde, para facilitar o trabalho, surgiram as telas pintadas, que eram desenroladas no início de cada sessão. Hoje em dia, as Lojas maçônicas têm todos os símbolos representados em um “Quadro Simbólico”.
O Aprendiz, pela Iniciação Maçônica, que é um novo nascimento, reencontra o estado da natureza; pode ser comparado a uma criança recém-nascida que desconhece tudo ao seu redor; necessitando de todo o carinho e amparo para dar os primeiros passos e proferir as primeiras palavras visto que, não sabe ler e escrever, apenas soletrar.
Em um mundo totalmente novo, o Aprendiz deverá, por meio do simbolismo e das alegorias apresentadas ao longo de sua vida maçônica, trilhar o caminho para atingir o próprio domínio de atos e ações. Este caminho que é o desbastar da Pedra Bruta em Pedra Polida, apto a construção do próprio Edifício Interior, através da Fé e do Esforço, poderá descansar o Maço e o Cinzel e se empunhar de outros utensílios, subindo a escada da hierarquia maçônica.
Tendo isto como base, o “Quadro de Aprendiz” representa o Universo e tudo que ele representa fisicamente; a totalidade do espaço e tempo e toda a forma de matéria e energia. Esta extensão representa a universalidade da Instituição Maçônica e mostra que a caridade do Maçom não deve ter limites.
Nesta escalada, o Aprendiz, se tornará sábio se, possuir a Força, pois a Sabedoria exige sacrifícios que se realizarão pela Força, porém, sendo Sábio e detentor da Força deverá obrigatoriamente também dispor da Beleza, pois a falta da mesma torna o posicionamento impossível, porque é a Beleza que faz surgir a sensibilidade. Os caminhos, provas e situações pelas quais o Maçom se depara não são