25 de Abril, 40 Anos depois

A "nação" é a mesma. Pela cultura e pelo património; pela língua e pela memória; pelos valores e pelos mitos; pelas referências históricas e culturais; pelo sentimento de pertença e pela herança dos antepassados. Mas a sociedade é muito diferente. Mesmo havendo costumes que se mantêm. Há ainda traços especiais que criam a ilusão de que a mudança foi pouca. Por exemplo, o sentimento de atraso diante dos países Europeus. A sensação de que Portugal, foi, nos outros tempos, um grande país e uma nação desenvolvida, tendo conhecido nas ultimas duas ou tres decadas um processo de regressão relativa, sendo assim, a desilusão contemporânea motivada pelo abrandamento do progresso e do melhoramento. Mas nem tudo é péssimo, pelo contrário, há vários factores, na área da saúde bastante positivos.
Um dos indicadores, considerados mais surpeendentes, pela positiva é a mortalidade infantil. Em 1974, Portugal tinha uma das taxas mais elevadas da União Europeia e actualmente não só temos uma das uma das taxas mais baixas da União Europeia, como também uma das mais baixas do mundo. Sendo que em 1974, 38 em cada 1000 crianças morriam antes de completarem um ano de vida, e em 2012, 2.4 em cada 1000 crianças morriam antes de completar um ano de vida. Esta evolução devesse essencialmente aos maiores cuidados de saúde e à melhoria das condições de vida.
A grande melhoria das condições de vida dos portugueses, particularmente depois de 1974, é traduzida pela criação do Serviço Nacional de Saúde, pela condução de programas de saúde (como o Programa Nacional de Vacinação, cuidados materno-infantis, com relevo para o planeamento familiar, devidamente organizados) e por grandes obras públicas de construção de infra-estruturas de saneamento do meio ambiente, bem como por melhor habitat, estão na origem do sucesso verificado na continuidade e rapidez da redução da mortalidade infantil.
Segundo dados consultados no site da PORDATA concluimos que houve uma grande evolução neste sector sendo