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De acordo com Gardner, estas seriam nossas sete inteligências:
Lógico-matemática;
Lingüística ;
Espacial;
Físico-cinestésica;
Interpessoal;
Intrapessoal;
Musical;
Atualmente, Gardner admite a existência de uma oitava inteligência, a naturalista, que seria a capacidade de reconhecer objetos na natureza, e discute outras, a existencial ou espiritual e até mesmo uma moral – sem, no entanto, adicioná-las sete originais.
2.3- Célestin Freinet – Uma escola ativa e cooperativa
Em 1920, iniciou a carreira docente, construindo os princípios de sua a prática. A educação, a seu ver, deveria proporcionar ao aluno a realização de um trabalho real. Faleceu em 1966.
A Escola Freinet é mantida por uma cooperativa de professores, bem ao gosto do mestre francês, sem ser radical.
Com base em procedimentos dessa natureza, fica mais fácil pôr em prática a pedagogia do êxito, defendida pelo educador francês.
2.4 – Jean Piaget - Da experiência nasce o conhecimento
Biólogo de formação, estudou Filosofia e doutorou-se em Ciências Naturais aos 22 anos. Em 1923, lançou A linguagem e o Pensamento na Criança, o primeiro de seus mais de sessenta livros. Faleceu em 1980, na Suíça.
Para Piaget, a forma de racionar e de aprender da criança passa por estágios. Por volta dos 2 anos, ela evolui do estágio sensório-motor, em que a ação envolve os órgãos sensoriais e os reflexos neurológicos básicos e o pensamento se dá somente sobre as coisas presentes na ação que desenvolve, para o pré-operatório.
2.5- Paulo Freire – O importante é ler o mundo
Exilado após o golpe militar de 1964, foi para o Chile, onde escreveu Pedagogia do Oprimido, livro que o tornou conhecido mundialmente.
Paulo Freire se opunha ao que chamava de educação bancária.
Essas e outras idéias de Freire estão hoje em grande evidência no meio educacional. São exemplos o conceito da escola cidadã e a necessidade de cada escola ter um projeto pedagógico que reconheça a cultura local.