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Sua origem remonta ao século XVIII, com o advento do que se convencionou denominar "Escola Clássica" da criminologia, através da obra de Cesare Beccaria (Dei Delitti e delle Pene) e de outros filósofos, inspirados pela doutrina de Rousseau, principalmente, afirmavam que a origem do crime está na sociedade e em seus valores e desvios.
Mais tarde surgiria na área da criminologia a segunda linha de pensamento desta ciência, conhecida como "Escola Positivista", destacando-se a corrente italiana, em grande parte devida aos conhecidos estudos do italiano Cesare Lombroso (nascido Ezechia Marco Lombroso), médico, cientista, cirurgião e fundador da Escola Italiana de Criminologia Positivista. Na raiz de seu pensamento repousam conceitos tomados da psiquiatria (então novidade na época), do Darwinismo Social e Eugenia. Resumindo, tratava-se de eliminar o gene criminoso, e então, livraria-se a sociedade do crime, numa simples ligação entre causa e efeito: eliminando-se a causa (a espécie propensa ao crime), eliminaria-se o fenômeno (o crime).
O marco da criminologia positivista é "L´uomo Deliquente", de 1876, de Lombroso, destacando a figura do delinquente nato, ressaltando a condição genética do criminoso, que é imediatamente identificado por defeitos ou inadequações físicas.
Trazendo um diferente ponto de vista às duas correntes conflitantes da criminologia, temos a ascensão de uma terceira escola na área criminológica, a chamada "Escola