2° PND

Economia Brasileira Contemporânea
Jéssica A. G.
Artigo (17/10/2013) – O II PND

1973 pode ser considerado um ano de grande conturbação no cenário econômico internacional. Era notória a alta na taxa de crescimento da economia mundial, que girava em torno de 7% ; a criação do Euromarket, aumentava a disponibilidade de divisas para empréstimos internacionais; a instabilidade do dólar e a escalada mundial da inflação, que era vista porém como um “preço a pagar” pelas altas taxas de crescimento. Somado a isso estava o fato mais relevante da economia internacional no ano : a primeira grande crise do petróleo. Os países da OPEP ( Organização dos Países Exportadores de Petróleo), respondendo o intenso crescimento da demanda, fizeram com que o preço do produto praticamente quadruplicasse. Tal crise não atingiu, de inicio, o crescimento brasileiro, o país ainda cresceu no ano de 1973, mais que o dobro da sua média histórica. Porém, como tempo, a imposição de duras limitações externas, fez com que fosse encerrado o período conhecido como Milagre Econômico Brasileiro, e com isso, suscitou uma séria insatisfação popular com o regime ditatorial.
O novo presidente, Ernesto Geisel, tinha como desafio abrir a economia para tentar retomar o ritmo de crescimento e reorganizar o cenário macroeconomico nacional. Foram poucas as mudanças feitas nos ministérios, as principais foram na pasta da fazenda, onde sai Delfim Netto, e assume Mario Henrique Simonsen, com foco no combate a inflação e na pasta do planejamento, que assume João Paulo Veloso, com a meta de retomar às altas taxas de crescimento. Já no ano de 1974 a economia brasileira sofre forte desaceleração causada principlamente por erros de condução da política econômica que pode ter sido inadequada como resposta a crise internacional. No entanto, a economia internacional estava num momento bom em termos de liquidez. Havia, portanto, a possibilidade de se ajustar os desequilíbrios na balança comercial via endividamento