2 Parte Processos Cognitivos Memoria

1.DIFERENÇA COM OS FILÓSOFOS ENTENDIAM A MEMÓRIA
Platão explicava a memória como dois momentos do processos mnemônico . a conservação de sensações e a reminiscência diferente de Aristóteles salientava sobre o caráter ativo de deliberação ou de escolha como característica fundamental da memória como lembrança e foi além ao explicar que tanto a retenção quanto a recordação, os dois momentos platônicos, são inteiramente físicos. Retenção era decorrente do movimento, e a recordação, ao contrário. Seria uma espécie de dedução, pois “quem recorda deduz que já escutou ou percebeu aquilo de que se lembra isso é uma espécie de busca. Já Plotino negou as bases físicas da memória de Arístoteles, mas entendia a força da memória como conservação, e Santo Agostinho de maneira análoga, fez da memória o receptáculo dos conhecimento, o ventre da alma. Santo Tomás de Aquino, insistia no caráter retentivo da memória.

2.DIFERENÇA ENTRE PENSAMENTOS DE HENRY BÉRGSON E THOMAS HOBBES SOBRE MEMÓRIA
Henry Bérgson contrapôs á ideia da memória como mecanismo baseado na recordação afirmando que “a memória não consiste na regressão do presente para passado, mas ao contrário, no progresso do passado para o presente”. Já para Thomas Hobbes definiu a memória como “a sensação de já ter sido”, o que, fundamentalmente, significa defini-la em relação ao ato de reconhecer naquilo que se percebe, o que já se percebeu outra vez.

3.TEORIA DA MEMÓRIA POR ESTÁGIOS DESENVOLVIDA NOS ANOS 1960 POR JOHN ANDERSON
A teoria da memória por estágios, desenvolvida nos anos 1960. por o psicólogo cognitivo John Anderson. O ponto central é que as informações são armazenadas não apenas em uma, mas em vários compartimentos que se movimenta em estágios. A teoria propõe que as informações aprendidas vão para uma memória de curto prazo intermediária, na qual têm de ser repetidas para que possam passar para o estágios de memória permanente de longo prazo. Outro ponto importante da teoria é que , antes das informações