2 Fase do modernismo no brasil
Estendendo-se de 1930 a 1945, a segunda fase foi rica na produção poética e, também, na prosa. O universo temático amplia-se com a preocupação dos artistas com o destino do Homem e no estar-no-mundo. Ao contrário da sua antecessora, foi construtiva.
Contexto histórico:
-> Crise de 1929: Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque
-> Crise cafeeira
-> Ascensão do Nazifascismo
-> Combate ao Socialismo
Características da segunda fase
O Brasil e o mundo viveram crises nas décadas de 1930 e 40, nesse momento a produção literária brasileira se destaca por colocar-se a serviço da análise crítica da realidade.
O quadro social, econômico e político em que o Brasil e no mundo no início da década de 1930 se encontravam exigia dos artistas uma nova postura diante da realidade, nova posição ideológica e viés crítico.
Os modernistas afirmam libertação em setores como:
- Vocabulário - Sintaxe - Estilo retórico e sonoro
- A própria maneira de ver o mundo
- Pregaram a rejeição dos padrões portugueses
- Exprimir a vida diária
- Retratava coisas cotidianas descrevendo com palavras de todo o dia. Nossa prosa de ficção com renovada força, criadora, nos punha em contato com um Brasil pouco conhecido, herdeiros dos diretos modernista de 1922, os modernistas da segunda geração também se voltam para a realidade brasileira, mas agora com a intenção de denúncia social e engajamento político. Autores dos romances de 30: Rachel de Queiroz, Jose Lins do Rego, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Érico Veríssimo, Dionélio Machado. Graciliano Ramos É o principal dos romancistas da geração de 1930, além de ter se dedicado à literatura, o escritor também exerceu atividades ligadas ao jornalismo, à vida pública e à política. Foi preso sob acusação de subversão e depois de passar por várias prisões, foi levado para a ilha Grande, no estado do Rio de Janeiro, onde permaneceu dez meses encarcerado. Dessa