2 ETAPA ATPS REDACAO PUBLICITARIA INDIVIDUAL
CELSO FIGUEIREDO, 2005.
CÁPITULO 6 - ESTRATÉGIAS DE MENSAGEM
A publicidade não convence, ela persuade. Isso significa que a intenção não é fazer alguém mudar de opinião, o que, geralmente, é algo bastante complicado e que requer tempo, mas sim adicionar na mensagem algo que já seja da concordância do consumidor.
Portanto, a persuasão ocorre quando associamos as características do produto aos valores do público-alvo, criando pela comunicação uma dependência deste público. Existem diversos processos para que isso se efetive. O mais antigo foi proposto por Aristóteles há mais de 2 mil anos; o filósofo propôs que são necessárias quatro etapas para a persuasão, sendo elas: exórdio, narração, provas e peroração. O exórdio chama a atenção, a narração envolve, as provas confirmam tecnicamente e a peroração reforçam o anúncio feito.
O conceito de Aristóteles possibilitou a origem de outros modelos, Derbaix organizou uma tabela apresentando uma sequência hierárquica da apreensão da mensagem, onde expõe por níveis a captação destas informações.
No final das contas a intenção é criar uma situação na qual o consumidor possa se projetar e apresentar o produto anunciante como importante “personagem da cena”. Para isso, ações e situações cotidianas são o meio utilizado para a inserção do produto. Sexo, amor, humor e estranhamento (acontecimentos não-corriqueiros em locais e situações comuns) são alguns dos principais artifícios utilizados.
As necessidades universais descritas por Maslow em sua famosa pirâmide também são muito exploradas, sendo elas as necessidades fisiológicas (alimentos, água, abrigo, ar), as necessidades de segurança (proteção, ordem, estabilidade), as necessidades sociais (afeição, amizade), as necessidades de ego (prestígio, status) e as necessidades de auto-realização, todas elas utilizadas com o único objetivo de potencializar suas ofertas, atentando-se sempre às diferentes necessidades de cada público.
CÁPITULO