1º de Dezembro

Salazar e o Estado Novo
Uma nova Constituição e um novo regime - Salazar foi nomeado chefe do Governo em 1932 cargo que manteve até 1968 fazendo aprovar logo a seguir uma nova constituição (Constituição de 1933). Oliveira Salazar instaurou um regime a que se deu o nome de Estado Novo que durou 40 anos. De acordo com a nova constituição o Governo passou aa ser o órgão de soberania com mais poder.
O equilíbrio financeiro – Salazar conseguiu o equilíbrio financeiro aumentando as receitas e diminuindo as despesas. Com ele, os lucros das exportações e as reservas de ouro de Portugal aumentaram cada vez mais.
As obras públicas – Parte das reservas de ouro foram utilizadas na construção de novas estradas e pontes, novos edifícios públicos, escolas, grandes barragens hidroeléctricas e hospitais. As obras públicas facilitaram o crescimento do turismo e das indústrias. No entanto esse crescimento não era suficiente pois o desemprego mantinha-se e muitos portugueses emigraram.
Restrições à liberdade – Salazar controlava todos os ministérios e dele dependiam todas as decisões. Diz-se que Salazar governou em “ditadura”.
Um partido único – Durante a ditadura não era autorizado a formação de partidos políticos. Só havia um partido político – a União Nacional que era o partido do governo.
A censura prévia – No Estado Novo não havia liberdade de expressão. A Comissão de Censura Prévia tinha a função de “cortar” previamente tudo aquilo que pudesse prejudicar o regime. Era proibido o direito á greve.
A polícia política – Durante este regime a polícia política tinha informadores secretos e perseguia todos os aqueles que se opusessem ao Estado Novo. Chamou- se a partir de 1945, Polícia Internacional do Estado (PIDE). As cadeias mais violentas para presos políticos eram: Caxias, Peniche e Tarrafal (Cabo Verde).
A Legião Portuguesa – Para defender o regime contra os comunistas, Salazar criou em 1936 a Legião Portuguesa