1964
Arte e cultura durante o Golpe Militar
Entidade civil sem fins lucrativos que promove e desenvolve eventos culturais, o IMS (Instituto Moreira Salles) dedica uma exposição que une os seus quatro importantes patrimônios: fotografia, música, literatura e iconografia para discutir o ano de 1964, período da ditadura militar, marcado pela falta de democracia, censura, perseguição política e repressão no qual a partir do AI-5 ( Ato institucional número 5), o governo controlava os meios de comunicações e as manifestações artísticas no país.
A proposta da exposição, é compartilhar acervos que ajudam a contar a história desse período de grande tensão. Sessões de cinema, shows, debates, áudios, depoimentos de personagens importantes, crónicas, ensaios, imagens, publicidade e muito mais estão disponíveis não só para os visitantes que forem até o local, mas também para os que preferirem o endereço na internet (ims.com.br) ,que propaga de forma ágil e gratuita seus acervos e programações.
Estão disponíveis também fotos de Chico Albuquerque e Henri Ballot documentando o cotidiano, além de uma seleção musical que poderá ser ouvida e duas paredes em destaque dedicadas à capas da revista pifpaf de Millôr Fernandes.
-O cinquentenário da instalação da ditadura, juntamente aos recentes pedidos de intervenção militar, nos mostram o quão atual é a discussão sobre o período de 64 a 85. Estudar a ditadura, significa na verdade, estudar um passado recente, em busca de aprimorar as relações sociopolíticas atuais- discursou Hugo, estudante, na exposição em 1964, no IMS.
De grande peso cultural, a exposição traz peças únicas e retrata o ano de 64 a partir de diferentes perceptivas, o que a torna única, apreciada e valorizada por seus visitantes. -A anistia deixou permanecer um passado sombrio que por algum tempo vem sendo revelado. A comissão da verdade assim como exposições como esta, nos mostram como, tanto a liberdade civil quanto a estudantil, eram restritas nos