automaçao
Sistemas Automáticos
Uma breve introdução
1. Introdução
(Fernando Almeida + Xavier de Carvalho para os impactos sociais)
2. Da Antiguidade Clássica à Revolução Industrial
(Fernando Almeida)
3. O Futuro
(João Carneiro)
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Sistemas Automáticos – uma breve introdução
1. Introdução
Numa sociedade tecnológica como aquela em que vivemos os sistemas automáticos rodeiam-nos, muitas vezes sem nos darmos conta de tão habituados que estamos à sua presença e aos serviços que eles providenciam. O despertador que nos acorda à hora programada, a água canalizada e o autoclismo – instrumentos indispensáveis à nossa salubridade –, o frigorífico que mantém frescos os nossos alimentos, o forno que os cozinha à temperatura desejada, as máquinas de lavar que lavam a nossa roupa e louça segundo um programa de lavagem adequado, os semáforos que regulam o tráfego nas vias em que circulamos, os telefones com que comunicamos, a geração e distribuição da energia eléctrica que utilizamos, são objectos ou serviços automatizados que utilizamos hoje em dia, de forma corrente e “natural”.
Natureza da Automação
A automação consiste na aplicação de máquinas a tarefas anteriormente realizadas por seres humanos ou, e de cada vez mais, a tarefas que de outro modo não seriam possíveis
(“automation”, 2011). Para além da mecanização, em que o trabalho físico humano é substituído por máquinas, a automação pressupõe a integração das máquinas num sistema automático isto é, que se governa a si próprio sem, ou quase sem, intervenção humana directa. Assim, num sistema automático a actividade mental humana é também substituída, de forma total ou parcial, por uma máquina. O termo “automação”, do latim automatus que significa mover-se por si, surge em 1936 quando
D.S. Harder, que na altura trabalhava na General Motors Corporation, o utiliza para descrever a transferência de peças entre máquinas sem operação