19121996
Freud define a paranóia crônica como um modo patológico de defesa. Atribui o termo defesa a resistência em recordar, e o mecanismo psíquico que a embasa, a repressão. Diante de uma realidade (inclui-se idéias ou sentimentos) que por algum motivo é insuportável, inaceitável ao sujeito ocorre à rejeição desta realidade. Esse seria um mecanismo de projeção defensivo, de rejeição. O sujeito projeta no exterior, geralmente, algum sentimento causado por um acontecimento recalcado e que lhe é insuportável para ser atribuído ao seu próprio eu.
O mecanismo de projeção é uma defesa comum na nossa vida cotidiana, uma vez que, ao produzirmos uma modificação interna podemos atribuí-la a uma causa externa. Quando nos desligamos de nossas próprias modificações internas e atribuímos a causa de tudo ao exterior teremos a paranóia. O delírio está relacionado com mecanismos de projeção, onde o conteúdo projetado no objeto externo faz este tornar-se ameaçador e perseguidor. Freud, em investigações junto a Jung e Ferenczi, descobriu que o ponto central da patologia de vários paranóicos é a defesa contra o desejo homossexual. O delírio descobre a relações entre vida social e erotismo, trazendo a tona o desejo sexual.Transtorno de personalidade Paranóide
Freud define a paranóia crônica como um modo patológico de defesa. Atribui o termo defesa a resistência em recordar, e o mecanismo psíquico que a embasa, a repressão. Diante de uma realidade (inclui-se idéias ou sentimentos) que por algum motivo é insuportável, inaceitável ao sujeito ocorre à rejeição desta realidade. Esse seria um mecanismo de projeção defensivo, de rejeição. O sujeito projeta no exterior, geralmente, algum sentimento causado por um acontecimento recalcado e que lhe é insuportável para ser atribuído ao seu próprio eu.
O mecanismo de projeção é uma defesa comum na nossa vida cotidiana, uma vez que, ao produzirmos uma modificação interna podemos atribuí-la a uma causa