atigo de opinião isabela nardoni

Artigo de Opinião

Feira de Santana-Ba
2012
Porque aqueles que deveriam protegê-la foram os que lhe mataram?

Várias foram às mudanças no quadro familiar, antes constituída por um pai, uma mãe e filhos, formando assim uma arvore genealógica, atualmente essa arvore se transformou em um mosaico repleto de enteados filhos de variados casamentos, mudaram-se os parâmetros, a cultura, a liberdade. Os contos de fadas que fizeram parte da minha formação e de milhares de crianças passam a ideia de que a madrasta é uma pessoa má que tenta atrapalhar a relação paterna, construindo-se primeiramente o lado negativo e casos como os da madrasta Ana Carolina Jatobá reforçam ainda mais essa ideia, mas tragédias com esta não deve sobressair à realidade.
Em 29 de março de 2008, a pequena Isabella de cinco anos, filha de pais separados, foi passar um fim de semana na casa de seu pai e sua nova família, o que era para ter sido dias de alegria se transformou em sua morte, Isabella foi agredida, estrangulada, e atirada para queda de 18 metros da janela do 6º andar no meio da noite. Como seu pai e sua madrasta puderam ignorar a presença de duas crianças seus filhos e friamente descartar o corpo inconsciente de Isabella para morte?
Algumas pessoas afirmam que atual organização familiar não influenciam nos indicies de violência, penso que a violência começa na existência de uma relação sem respeito e amor. Se atual sociedade permite o divorcio então que seja feito a vontade do casal, pois violência maior é manter duas pessoas que já não mais possuem uma relação produtiva juntos, contudo é necessário mantê-la saudável caso haja filhos o que em minha opinião não aconteceu no caso Isabella, onde seu pai Alexandre Nardoni deixou- se influenciar pela sua nova relação e revelou-se um verdadeiro “monstro” a ser capaz de junto a sua nova mulher Ana Carolina matar sua filha de apenas cinco anos.
É primordial nesse momento estabelecer com clareza os papéis