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A tecnologia de IDentificação por Rádio Freqüência (RFID) provê uma forma de identificar unicamente itens, distinguindo-os de qualquer outro, além de permitir o rastreamento e localização destes. Esta identificação pode conter desde o número de série do produto até dados de especificação, montagem, empilhamento, transporte, entre outros.
A aplicação mais conhecida de RFID é em sistemas de gerência de logística
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de uma cadeia de suprimentos – para controle de estoque e gerência de inventário; no entanto, a tecnologia pode ser utilizada em qualquer área onde se necessita automação de processos, rastreamento e identificação de itens, gerenciamento de dados em tempo real, entre outras necessidades.
Este capítulo descreve como funcionam, seus componentes, as freqüências utilizadas, bem como as principais aplicações dos sistemas RFID.
2.1. Como funciona?
Um sistema RFID é formado basicamente por três componentes: uma etiqueta, um leitor e um sistema de gerência de dados – conforme diagramado na
Figura 2.
Downlink (R
Uplink (T
T)
R)
Dados
Leitor
RFID
“Reader”
Dados
Clock
Energia
Sistema de Gerência de Dados
Figura 2– Arquitetura de um sistema RFID.
Etiqueta
RFID
“Tag”
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A etiqueta (tag - T), também conhecida como transponder, é fixada no objeto e possui um código de identificação único (Electronic Product Code –
EPC) [14][15], podendo conter também alguns dados – tais como: número de série, modelo, cor, temperatura, dados de montagem, configuração e manutenção, entre outros – que caracterizam de alguma forma este objeto. A Figura 3 apresenta
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alguns exemplos de etiquetas RFID.
Figura 3– Exemplos de Etiquetas (Tags).
O leitor (reader - R) é o dispositivo que questiona, captura e decodifica os dados enviados pelas etiquetas do sistema. Para processar toda informação recebida, o leitor utiliza um chip DSP