12 Homens e uma sentença
Introdução:
Esse trabalho tem como objetivo discutir os processos e barreiras de comunicação que podem ocorrer em uma atividade em grupo, expressando os conflitos existentes, bem como as possibilidades de abertura e novas interpretações dos fatos e da própria realidade, por meio de recursos comunicacionais. O filme “Doze homens e uma sentença” é analisado, sob a visão da teoria da comunicação e da teoria sistêmica. As formas de liderança, os obstáculos à comunicação, as funções mediadoras dos membros, os momentos do processo de mediação e as técnicas empregadas na mediação vão sendo identificadas e discutidas à medida que a trama se desenvolve.
Pode-se notar que esse grupo heterogêneo era constituído por pessoas do sexo masculino, maiores de 21 anos, com nível de escolaridade, profissão, experiências de vida diversas, que deveriam orientar-se para uma tarefa: decidir se um adolescente era ou não culpado pela morte de seu pai, caso todos concordassem, o rapaz seria penalizado com a morte.
As diferentes posições e experiências vão se fazendo presente, a princípio de modo informal, como se discussões não fossem necessárias pelos “aspectos óbvios” do caso. Nesse primeiro momento, enquanto os jurados ainda circulam informalmente pela sala, pode-se notar que alguns buscam a liderança, por meio da persuasão, da banalização da situação, traçando comentários hostis sobre as respostas e percepções dos outros, procurando que os não familiarizados à situação sintam-se menos preparados ou inferiores.
Personagem do estudo: O velho negro
• Características
Inseguro, observador, equilibrado, atento, responsável, participativo e ligado à família.
• No desenrolar do filme
Inicialmente mostra-se dependente. Na primeira votação, ele observa primeiro para depois levantar a mão e mesmo assim ainda o faz com cautela.
Essa é uma situação comum, pois, geralmente agimos desta forma