12 Homens e uma sentença
O filme inicia num Tribunal de Justiça, onde 12 homens comuns, cidadãos, são convocados para o julgamento de um jovem latino de 18 anos, suspeito do assassinato do próprio pai, diante das acusações e dos fatos apresentando por uma promotoria e eles terão que chegar a uma decisão unânime em absolver ou condenar o suspeito. Sabendo que um erro fatal poderia deixar um assassino solto na sociedade ou encaminhar um inocente ao corredor da morte.
Os jurados foram encaminhados para uma sala pequena, apertada, sem muitos recursos, onde ventilador não funcionava, janela com defeitos, parecia uma clausura, alguns fumavam ali mesmo, talvez por vício ou até mesmo para diminuir a tensão, outros andavam de um lado para outro, mas todos eles tinham a vida de um ser humano nas mãos. Tudo aquilo ali contribuía para irritação e agressão daqueles homens, aquele lugar foi se tornando um ambiente claustrofóbico e o que eles queriam era acabar logo aquela votação, pois cada um tinha seus propósitos e interesses pessoais.
A votação foi feita. E por 11 votos a 1, o acusado seria culpado, apenas o jurado de n°. 8, o arquiteto Davis, estava em dúvida. Ele não o achava inocente, mas também não o achava culpado, um conflito de sentimentos o dominava. Ele estava confuso e queria debater mais o caso para que pudesse compreender que não cometeria injustiça.
E como ele iria fazer isso? Como ele iria fazer para mostrar aqueles 11 homens de personalidades diferentes, um imigrante, um tímido, um idoso, um humilde, um intelectual, enfim, cada um com seus princípios e preconceitos; cada um com sua forma de agir e pensar; cada um com sua condição social e idade diferente; homens maduros, vividos, porém com seus medos e ansiedades transparentes e histórias de vida totalmente diferente... O que poderia fazer?
O Davis então sugeriu que eles debatessem mais o caso e a cada entendimento dele, a cada opinião que ele expunha ao grupo, sempre entravam em conflito, pois eles