12 HOMENS E UMA SENTENÇA
Doze homens e uma sentença conta a história de um júri, composto por 12 homens que estão prestes a decidir o destino de um jovem acusado de ter assassinado o próprio pai.
A sala dos jurados é onde se passa o filme.
Os jurados se dirigem uns aos outros apenas pelo número que lhes foi atribuído, são homens bem diferentes entre si e todos estão com pressa para ir embora, talvez por isso, de início a maioria dá a sua sentença de culpado, restando apenas o jurado de número 8 a votar pela inocência do réu.
O jurado número 8 não acreditava que o réu era inocente, no entanto também não tinha certeza de sua culpa e sabedor de que o réu, se declarado culpado iria para a cadeira elétrica, passa a fazer aqueles com que os demais jurados reflitam sobre o voto.
Aos poucos começam a surgir conflitos pessoais entre os participantes e um a um dos jurados começa a se questionar se a justiça está sendo feita.
São diversos fatores que levam à decisão final dos jurados, entre eles o fator pessoal. Tensões vão se acentuando durante o decorrer do filme e muitas questões são postas para os espectadores do filme.
A questão do direito à vida, do direito à escolha. Diversas questões que levam à decisão final dependem majoritariamente do discurso abordado principalmente pelo jurado número 8, mas também pelo caminho percorrido pelas diferentes posições tomadas pelos jurados.
Por fim, os jurados todos, depois de uma longa discussão tomam uma posição e decidem votar de forma que todos tenham o mesmo resultado e sentem-se livres com a decisão entregue ao tribunal, chegando-se à certeza da inocência do réu.
Desta forma, entende-se do filme a diferença entre os indivíduos, mostra-se o quanto o discurso envolvido nas relações, o dito, o como é dito, interfere nas escolhas destes indivíduos. Coloca-se em questão o quanto vale a opinião do sujeito, o quanto vale o direito à vida, entre outras coisas.