10 licoes de maquiavel

A segunda lição

Trata da metodologia de Maquiavel em sua obra. É bom salientar que ele é um pensador, inclusive fundou as bases de uma nova ciência politica, que diferentemente da disciplina acadêmica que conhecemos hoje, buscava analisar os acontecimentos presentes em paralelo com o passado. Em suas obras, Maquiavel construiu um pensamento moderno, que põe a verdade efetiva acima da realidade utópica, ou seja, ele fala da política como ela realmente é, e não como ela deveria ser.

A terceira lição

Maquiavel sempre apresenta uma visão pessimista acerca da natureza humana, sendo o homem um ser mau que procura, a qualquer custo, a satisfação. Esse pessimismo a respeito da índole humana está presente em todas as suas obras, ora explicitamente, ora implicitamente. Porém, Maquiavel também afirma, em algumas passagens dos seus escritos, uma crença na construção de sociedade virtuosa. Esses antagonismos são imprescindíveis para impedir regimes tirânicos.

A quinta lição

Para entender seu próprio tempo, Maquiavel volta-se para a antiguidade clássica, e ao fazer isso acaba por utilizar conceitos daquela época que possuem um sentido universal para explicar a realidade do homem. Utiliza, portanto, duas figura antagônicas, fortuna e virtú, que, no contexto clássico, significam respectivamente o “ocaso, o indeterminado, a boa ou, má sorte”, “valor, capacidade, determinação, energia, engenhosidade e destreza” e são conceitos que alimentavam as ideias de Maquiavel. Para ele, se o mundo e as pessoas são cheios de maldade, o indivíduo deve agir espertamente, com o objetivo de “sobreviver” aos lobos. E afirmava que, no âmbito político, a virtú deveria dominar a fortuna, pois a astúcia era capaz de esclarecer pensamentos e fazer com que o indivíduo percebesse as mudanças ao seu redor.