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NOÇÕES BÁSICAS
Sobre a lógica proposicional:
A logica proposicional disponibiliza um formalismo através do qual é possível abstrair a estrutura de um argumento (uma sequência de premissas seguida por uma conclusão) e verificar a sua validade ou correção (Diz-se que um argumento é válido quando sua conclusão é uma consequência necessária de suas premissas. Por exemplo:
O argumento que tem como premissas:
Toda borboleta voa e Eulália é uma borboleta, e cuja conclusão é:
Eulália voa, é válido pois sua conclusão é uma consequência necessária de suas premissas), eliminando a ambiguidade presente na linguagem natural (Por exemplo: A cachorra da sua namorada me atacou; Encontrei João correndo no vale; Leu para o filho muitos poemas e lendas da Grécia; Menino vê incêndio do prédio; Macaco esquecido no porta-malas é motivo de confusão).
Esse formalismo inclui uma linguagem formal e um conjunto de regras de inferência que nos permitem analisar argumentos. Proposições. São os elementos a partir dos quais os argumentos são construídos. Formalmente: proposição é uma declaração afirmativa sobre um objeto à qual se pode associar um e apenas um dos valores de juízo “verdadeiro” ou “falso”.
Exemplos de proposições.
1) Brasil é um país
2) Buenos Aires é a capital do Brasil
3) 3 + 4 > 5
Não são proposições.
1) Parabéns pela nota
2) Estude bastante
3) Boca de siri
Sintaxe da lógica proposicional.
Diferentes símbolos são utilizados na lógica proposicional. São eles: os símbolos proposicionais (letras minúsculas do alfabeto latino, possivelmente indexadas), que representam, de maneira genérica, “proposições atômicas”; os conectivos lógicos de negação ( : “não”), de conjunção ( : “e”), de disjunção ( : “ou”) e de condição ( : “se ... então”) utilizados para formar fórmulas e as constantes V (“verdadeiro”) e F (“falso”) que representam os únicos valores de juízo (ou interpretações) possíveis para as fórmulas. Observações. Em alguns textos os símbolos T e são