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Uma brusca mudança transformou as cidades e, consequentemente, as formas de vida, entre os séculos XVIII e XIX, período conhecido como Revolução Industrial. Esse trabalho terá como uma de suas principais funções, explicitar, de forma crítica, as relações humanas e as mudanças ocorridas na época. Uma breve significação dada pelo Dicionário Aurélio sobre Revolução, é “Transformação radical da estrutura política, econômica e social, dos conceitos artísticos e científicos “. Assim, em um período de Revolução, seja ela qual for, alguns desses fatores citados, devem estar em processo de evolução, e o estopim para o início da Revolução Industrial foi o avanço científico, com a invenção das máquinas. Contudo, a simples adoção de novos instrumentos maquinários é insuficiente para que tenhamos um conhecimento de forma mais ampla sobre o processo de produção na era industrial. Deveremos também evidenciar que outras mudanças nas formas de trabalho e na apropriação social nas cidades. A principal, no âmbito do trabalho, foi a transformação da produção manufatureira ou seja, do trabalho manual, feito em casa, com pouca divisão de etapas e baixa produção para a produção maquinofatureira, produzida em indústrias, com o trabalhador submetido ao regime de funcionamento da máquina, havia uma divisão de trabalho bem definida. Nesse sentido, a racionalização das atividades industriais garantiu o aumento dos lucros e o êxito comercial das indústrias, foi nesta etapa que se consolidou a Revolução Industrial. Com esses conceitos e fatos sobre a Revolução Industrial, e tendo uma grande influência política e econômica daquela época, como era a Inglaterra, sendo a pioneira da Revolução, essas novas formas de produção de bens de consumo e de apropriação da cidade foram rapidamente difundidas entre outras cidades. Entretanto as cidades urbanas que já estavam lotando pelas altas taxas de crescimento populacional da época, ou seja