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1.3 Arquiteturas RISC e CISC. As arquiteturas RISC e CISC não são exatamente tecnologias, são antes estratégias de projeto de CPU’s, são abordagens para atingir um certo número de objetivos definidos em relação a um certo conjunto de problemas, em um exemplo mais abstrato, podemos chamar de filosofias de projetos de CPU’s ou maneiras de pensar sobre um determinado conjunto de problemas e das suas soluções. É importante olhar as duas estratégias como tendo evoluído a partir de um conjunto de instruções tecnológicas que existiram num determinado momento. Os projetistas da época sentiram a necessidade que as máquinas deveriam ser mais eficientes no uso dos recursos tecnológicos existentes na época. Limitações essas que não são exatamente as mesmas de hoje. Compreender essas limitações e a forma como os projetistas trabalharam com elas, é a chave para perceber os dois tipos de arquitetura.
1.3.1 Limitações As limitações da época (anos 70) eram diversas, memória e armazenamento nesta época eram muito limitadas, principalmente a memória, pois era muito cara e lenta, eram memórias de cariz magnético usadas para armazenar o código os programas. Apenas a título ilustrativo, em finais dos anos 70, 1MB de memória RAM podia custar muito caro. Em 90 essa mesma quantidade de memória custava bem menos. O armazenamento secundário também era caro e lento, Por isso colocar grandes conteúdo de código na memória, resultava um grande impedimento ao desempenho.
Como memória e armazenamento já citados eram muito caros, praticamente obrigavam os projetistas a fazer com que a escrita de código fosse um assunto muito sério. Um bom código era aquele compacto, já que era necessário coloca-lo em um pequeno espaço na memória, como a memória significava uma parte significativa do preço total do sistema, a redução do código, resultava diretamente numa diminuição do custo total do sistema.
1.3.2 Compiladores O trabalho do compilador era relativamente simples, traduzir o código escrito numa