1 Roteiro 1 Microscopia
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA/DCV – CAMPUS I
Disciplina: Biologia Celular.
Profª : Hortensia P. Bautista (hortbautista@hotmail.com)
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PRÁTICA 1 - NOÇÕES DE MICROSCOPIA ÓPTICA
PARTES DO MICROSCÓPIO
1 INTRODUÇÃO
As células são pequenas e complexas, o que torna difícil ver suas estruturas, descobrir sua composição e, mais difícil ainda, encontrar funções para seus vários componentes. O que se pode aprender sobre as células depende dos instrumentos que se utilizam e dos enormes avanços na biologia celular, que introduzem novas técnicas.
Portanto, para se entender a biologia celular contemporânea, é necessário compreender parte de seus métodos.
A biologia celular começou com o microscópio óptico (MO ou ML), o qual ainda é um instrumento essencial à área, juntamente com aparelhos reveladores de imagens mais recentes, baseados em feixes de elétrons e outras formas de radiação.
Os microscópios permitem a visualização de pequenas estruturas celulares. Eles ampliam os objetos colocados no seu eixo óptico, mas não servem apenas para isso.
Além de ampliar a imagem de um objeto, o microscópio serve para aumentar o poder de resolução do olho humano. A riqueza de detalhes da imagem fornecida por um sistema óptico é o seu limite resolutivo, e não seu poder de aumentar de tamanho os objetos. O limite de resolução depende essencialmente da objetiva. A ocular apenas aumenta de tamanho a imagem projetada no seu plano de foco pela objetiva.
Poder de resolução (PR) é a capacidade de distinguir dois pontos muito próximos um do outro. O olho humano não pode distinguir dois pontos separados por menos de 0,1 mm (=100 m, onde 1 mm = 1.000 m), sendo este o nosso limite de resolução [=Limite de Resolução (LR)]. Já os microscópios ópticos têm um limite de resolução da ordem de 0,2 m (ou 200 nm ou 2.000 A). Isso quer dizer que as lentes desses microscópios conseguem nos mostrar como