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MULHER
A incontinência urinária é geralmente definida como a saída involuntária da urina. É um problema relacionado com o enchimento da bexiga e com o as fases de acúmulo urinário. É um estado no qual a perda involuntária de urina, objetivamente desconfortável, leva a um problema social ou higiênico à mulher. Ocorre pelo enfraquecimento e/ou atrofia da musculatura do assoalho pélvico.
A incontinência urinária classifica-se em vários tipos, sendo que os tipos mais comuns de aparecer são a de esforço e de urgência. A primeira pode ser desencadeada por uma atividade física ou um esforço como saltar, tossir, rir, levantar pesos entre outros. A segunda ocorre por um desejo de urinar sem controle. É mais freqüente no sexo feminino, fato que se deve às diferenças anatômicas, as conseqüências dos partos e da menopausa.
Na menopausa as alterações hormonais, principalmente a deficiência do estrogênio, acentuam a perda da continência. Além da falta de exercício da musculatura pélvica que irá comprometer a elasticidade e firmeza dos tecidos musculares.
A fisioterapia tem sido indicada como uma possibilidade terapêutica, com o objetivo de reforçar a musculatura do assoalho pélvico, melhorando os sintomas da perda da urina. O melhor tratamento da incontinência urinária nas mulheres é a prevenção e esta deve se iniciar o quanto antes. Quanto à escolha do tratamento entre o não-invasivo e o cirúrgico da incontinência, a maioria das mulheres (67%) opta pelo tratamento não-invasivo. (WEHLE; PETROU, 1999). O tratamento não-cirúrgico vem se destacando nos últimos anos em face da melhora dos resultados e dos poucos efeitos colaterais que provoca. Um treinamento muscular através de exercícios irá manter um bom tônus muscular da pelve e ajudará evitar a incontinência urinária.
Não se deve esquecer que a incontinência urinária não coloca a saúde de uma mulher em risco. Seu único impacto diz respeito ao constrangimento social. A