Semin Rio De Portugu S
Português
Nomes: Carol Costa, Brenda, João
Calegari, Vitor Braga, José Artur ,
Guilherme.
Serie: 9ºA
Monumento à mãe preta
Quem visita o centro de São Paulo, no bairro da Sé, encontrará no Largo Paissandu um monumento em homenagem às amas de leite negras que criaram, num Brasil colonial, muitos filhos de senhores de engenho.
O monumento foi feito em bronze e mede 2,20 m x 2,60 m x 1,60 m. Está sobre um pedestal de granito e chama-se ''Mãe Preta''. Seu autor, Júlio Guerra, venceu um concurso publico de maquetes para a construção do monumento, instituído em 1953. A comissão julgadora escolheu seu trabalho em razão da simplicidade e do realismo. ''Essas qualidades se transformaram em defeitos aos olhos do militante negro José Correia Leit. Os traços modernos da escultura não o agradaram, pois esperava ver a Mãe Preta imortalizada em linhas acadêmicas: mucama bonita e bem arrumada como costumavam ser as amas de leite, e não em uma figura deformada como a do Paissandu'' , segundo informações do departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura da cidade.
A inauguração ocorreu em 23 de janeiro de 1955, como parte das comemorações do encerramento de IV Centenário de São
Paulo.
A escolha do Largo do Paissandu para acolher a homenagem à
Mãe Negra e, consequentemente, à população negra do Brasil, se deveu à presença da Igreja de Nossa Senhora dos Homens Pretos e de ser largo, desde a construção da igreja no começo do século XX, um ponto de referência para a comunidade afrodescendente de São
Paulo. A estátua de bronze da Mãe Preta integra rituais católicos e afro-brasileiros. É possível encontrarmos ali velas e oferendas como flores, bebidas, comidas e pedidos em pedacinho de papel. Desde sua inauguração, há mais de 50 anos, o monumento se transformou em local para comemorações pela libertação dos escravos, no dia
13 de maio e, mais recentemente, também pelo dia da Consciência
Negra, em 20 de novembro.
Em 2004, com base em pedido encaminhado pela