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Já em 1.830, o Marechal de Campo Miguel Lino de Morais, segundo Presidente de Província de Goiás no Império, lançou em primeira mão, a idéia da mudança da capital goiana. Imaginou-a no norte, nas proximidades de Água Quente, consoante noticia o historiador Americano do Brasil, acrescentando que a opinião não agradou ao espírito da população da cidade. O argumento contrário à primeira vista, pareceu decisivo. Como poderia um Estado pobre, supremamente pobre, um governo sempre endividado, permitir se o luxo de construir uma nova capital? Deste ponto de vista, a construção de Goiânia podia ser qualificada de "loucura", de "catástrofe para a economia goiana", ou, simplesmente, de "ato de prepotência". A idéia de mudança reapareceu em 1.863, prestigiada agora pelo gênio de Couto Magalhães, misto admirável de guerreiro e administrador, que a expôs em seu livro "Primeira Viagem ao Rio Araguaia". São palavras suas: "Temos decaído desde que a Indústria do ouro desapareceu. Ora, a situação de Goiás era aurífera. Hoje, porém, que está demonstrado que a criação de gado e agricultura valem mais do que quanta mina de ouro há. Continuar a capital aqui, é condenar-nos a morrer de inanição, assim como morreu a indústria que indicou a escolha deste