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Índice
Página
Introdução 4
1. A Família Hoje 6
2. Da Díade à Tríade 8
2.1 Género e Mudança de Papéis na Parentalidade 10
2.2 Crise e Stresse Familiar 13
Conclusão 16
Referências Bibliográficas 17
Introdução

A realização deste trabalho surgiu no âmbito da unidade curricular de Enfermagem Avançada, inserida no primeiro semestre, do primeiro Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
A família é um grupo de referência para o indivíduo, desde o seu nascimento até à sua morte. As caraterísticas individuais desenvolvem-se na família, através da aprendizagem de hábitos, normas, valores e padrões culturais e sociais que o tornam diferente de outros seres humanos (Relvas & Alarcão, 2002).
A família deixou de representar uma instituição fixa, para passar a ser uma instituição variável. A estrutura desta diversifica-se conforme a latitude, a época histórica e os fatores sociopolíticos, económicos ou religiosos prevalentes num determinado momento de evolução de determinada cultura (Osório, 1996).
O nascimento de um filho implica uma reestruturação na vida do casal e a adaptação a uma nova condição, com o intuito de não negligenciar a relação conjugal. É, reconhecidamente, um momento que implica um conjunto de transições individuais, conjugais e sociais para os novos pais.
As mudanças culturais e sociais verificadas nas últimas décadas têm impulsionado profundas alterações nos papéis dos elementos da família. Partindo de um papel secundário, o pai tem vindo a assumir uma função paternal mais participativa e exigente.
Apesar de uma criança em geral ser desejada e esperada, a sua vinda aciona um processo irreversível, que modifica decisivamente a identidade, papéis e funções dos pais e de toda a família, o que pode propiciar problemas e crises difíceis de ultrapassar.
Consideramos que, neste âmbito, o enfermeiro poderá assumir um papel