'as metamorfoses e a centralidade do trabalho hoje

Barbárie e modernidade no século XX
Michael Löwy
Associa-se palavra “bárbaro” na Antiguidade a nações que não são gregas, primitivas, brutais e o oposto de civilizada. Já segundo o dicionário tem dois significado “falta de civilização” e “Crueldade de bárbaro”. Apesar de ser uma palavra que foi utilizada para descrever nações na Antiguidade pode conceitua-la no século XX sendo então uma “barbárie civilizada”.
O caráter bárbaro vem sendo usado desde o processo civilizador onde atitudes espontâneas e irracionais se transformaram em monopolizadas e centralizadas pelo o Estado. O século XX viveu intensos acontecimentos bárbaros, porém agora sendo cometidas pelos os “civilizados”, depois da conquista da América houve uma sucessão de acontecimentos bárbaros como: o massacre de indígenas, o tráfico negreiro e as guerras coloniais conduzidas pelos os impérios colônias. Porém todos esses acontecimentos foram designados de forma diferentes sendo assim uma bábarie moderna, a Primeira Guerra Mundial inaugurou esse novo estágio, pois jamais foi usado nas barbáries na Antiguidade a tecnologia, instrumento principal para tal massacre e agressão daquela escala.
Walter Benjamin um pensador marxista compreende que o processo técnico e industrial como um portador das catástrofes sem precedentes, anos mas tarde várias instituições se mostram percussores de tal capacidade maléfica e destrutiva da modernidade. Definem-se as características barbáries na modernidade:
A utilização da tecnologia e da industrialização para homicídios e exterminação em massa.
Impessoalidade do massacre
Ideologia legitimadora Gestão burocrática, administrativa, eficaz, planificada, "racional" (em termos instrumentais) dos actos bárbaros.
Os quatros massacres que encarnam nessas estruturas seria o genocídio nazi, a bomba atômica em Hiroshima, o Gulag estalinista e a guerra norte-americana no Vietnã. Sendo os dois primeiros destacam-se como os mais modernos com a utilização de câmeras de gás