Tecnologia na educação
Se profissionais, de quase todas as profissões, do início do século passado fossem transportados para os dias atuais, teriam que reaprender a atuar na sua área. Isso porque suas profissões não só avançaram nos últimos cem anos em questão de conhecimento, mas como também passou a ter a tecnologia como fator importante para sua atuação no mercado de trabalho.
Um médico do início do século XX, por exemplo, teria que aprender a usar aparelhos de ressonância magnética, usar novas técnicas e aparelhos cirúrgicos, além de ter que aprender o uso dos novos medicamentos, e tantas outras coisas. Já um professor não teria muita dificuldade em retomar as suas atividades, é claro que teria que se atualizar sobre o conteúdo a ser repassado aos alunos, mas entraria tranquilamente em uma sala de aula típica, sem precisar a reaprender a exercer sua profissão.
Fala-se muito sobre a integração digital na educação, de como ela poderia beneficiar ou prejudicar o ensino, mas por que é justamente essa a área que mais se tarda em usar as tecnologias para executar sua função? Por que a integração digital e o uso de tecnologias ainda ocupa um espaço tão pequeno do todo que ele pode utilizar?
As tecnologias tem seu valor educacional, esse trabalho visa em explicar e problematizar os benefícios do seu uso e o porquê dessa resistência.
Os jovens, não restritos apenas aos adolescentes, vivem conectados. Estão sempre com os olhos em uma tela, descartam o uso de um livro ou um caderno orgânico, alegando que as suas versões digitais são mais práticas. Os educadores que não acompanharam a evolução digital não conseguem compreender o que há de tão fascinante em uma rede social e de como utiliza-la pode ser superior a uma conversa pessoalmente, ou o que há de tão divertido em apertar alguns botões para fazer um bonequinho digital se mover quando se há tanto o que se fazer fora de uma tela.
É justamente esse choque de gerações que atrapalha o ensino dentro de uma sala de aula,