Fichamento Revolução Francesa ensinada a minha neta - Michel Vovelle

Aluno: Caio Vinicius Araujo de Souza Matrícula: 13/0104736 Professor: Gusmão Fichamento “A revolução francesa explicada à minha neta “ Michel Vovelle Revoluções são levantes populares de grandes proporções. A revolução francesa especificamente foi um pouco diferente das outras, devido algumas particularidades que se apresentam, quando se estuda esse levante a fundo. A revolução francesa ocorre em 1789 em meio a uma série de outras revoluções na Europa, ela pôs fim ao mundo que os revolucionários intitularam de antigo regime que se caracterizava por uma monarquia absolutista cujo último rei foi Luís XVI. A sociedade francesa do antigo regime estava dividida em ordens que tinham mais ou menos privilégios. As duas primeiras ordens (clero e nobreza) compunham cerca de 5% da sociedade e dispunham de uma série de privilégios desde, de isenção de impostos a terras. Esses privilégios descendiam do período medieval do feudalismo e suas relações de vassalagens. Já, o terceiro estado, composto pelas classes menos abastadas representava cerca de, 95% da população e arcavam praticamente com todos os tributos cobrados pelo estado. No ano de 1789, a França passava por uma crise na oferta de trigo, que é essencial para a fabricação do pão, – base da alimentação de mais da metade da sociedade francesa da época, aumentando a situação de miséria do terceiro estado. Além disso, o país havia se envolvido na guerra de independência das 13 colônias norte-americanas o que…

2. Ao observarmos as análises de Vovelle podemos observar que ele não descaracteriza o conceito de “três revoluções”, considerando essa questão como uma forma de se interpretar a revolução de 89. Porém, para seu entendimento o resultado mostra que a revolução, no final das contas é burguesa, pois foi essa classe da sociedade que se beneficiou com a resolução da questão. Para esse autor as reivindicações se iniciam para principalmente destituir o ancien régime e todas as suas esferas,…

e econômicos. Vovelle cita vários exemplos da descristianização, tais como: a destruição de várias igrejas, bem como o fechamento destas, queima de imagens, a entrega de pratarias, a abdicação de padres chegou 18.500 a 20.000 mil, destruição de cruzes, de livros, profanação de lugares sagrados, casamentos forçados de padres, muitos padres eram obrigados a fazer um juramento constitucional, dentre outros. (VOVELLE, 1989, p. 65-102). Segundo Vovelle o repúdio a Igreja era imenso: Entre nós…

pretensão ingênua de ressuscitar o passado, devolvendo o sabor como se lá estivéssemos. Michel Vovelle “O marxista” Michel Vovelle tenta definir melhor o conceito de mentalidade. Este se coloca como marxista, diferente do posicionamento de Le Goff. Em 1980 escreveu: Ideologias e Mentalidades: um esclarecimento necessário. Defendeu as mentalidades que a acusava como irrisória, mas também não a classificava como o essencial da história. Propôs uma articulação entre o conceito de…

espaços intradisciplinares bem diferenciados. A chamada História das mentalidades é uma modalidade historiográfica que privilegia os modos de pensar e de sentir dos indivíduos de uma mesma época. Segundo Michel Vovelle, é o "estudo das mediações e da relação dialética entre, de um lado, as condições objetivas da vida dos homens e, de outro, a maneira como eles a narram e mesmo como a vivem"; ou, segundo Robert Mandrou, uma história centrada nas visões de mundo, ou ainda, segundo Roger…

FICHA DE LEITURA Universidade Tiradentes Disciplina: História Contemporânea I 1 Referência bibliográfica: VOVELLE, Michel. Combates pela revolução francesa. Tradução de Maria Lucia Panzoldo. Bauru/SP: EDUSC, 2004. 2 Objeto: A historiografia da Revolução Francesa vista sob uma ótica inteiramente renovada, focada numa concepção particular de História e do trabalho do pesquisador e fruto de uma constante revisão do 'balanço do bicentenário' desse acontecimento particular na…

HISTÓRIA DAS MENTALIDADES E A HISTÓRIA CULTURAL HISTÓRIA DAS MENTALIDADES E A HISTÓRIA CULTURAL EM RONALDO VAINFAS[1] Jean Paulo Pereira de Menezes[2] Vainfas inicia seu texto apresentando uma nota sobre as mentalidades, de Geoffrey Lloy que fora resenha por Roger Chartier no Lê Monde em 1994. O título a ora de Lloy demonstra a crítica acerca de suprir as mentalidades como objeto da História. O autor nos alerta de que a crítica na é nova, nos apresentando outros críticos da…

apresentando um diálogo sobre alguns autores estudados como Phillipe Ariès, Michel Vovelle, Sigmund Freud, entre outros, e seus pensamentos oriundos de tempos históricos distintos. Faz-se necessário informar que o interesse inicial não era o de retratar a morte, porém, ao ouvirmos alguns depoimentos, observamos que a morte faz parte do imaginário desses indivíduos. Ao introduzirmos o assunto da morte, devemos esclarecer que temos que apreendê-la na longa duração, pois as transformações…

contribuído para esta polêmica o fato de que os historiadores das mentalidades foram os primeiros a se interessarem por determinados temas não convencionais, desbravando certos domínios da História que os historiadores ainda não haviam pensado em investigar. Assim, Robert Mandrou propôs-se a estudar a longa persistência de certos modos de sentir que motivaram a prática da feitiçaria e sua repressão no livro Magistrados e feiticeiros na França do século XVII (1979); Jean Delumeau impôs a…

Bras, como é o caso de Ariés que trouxe para a escola dos annales um novo questionamento. Ariés despertou a atenção para a historia das mentalidades, levantando questionamentos sobre relações entre famílias e a ideia da infância na Idade Média, criando novas ideias sobre a historia das crianças em diferentes regiões e períodos. Esse circulo de Le Bras dedicou-se mais fortemente à cultura e às atitudes da morte, que antes era uma espécie de tabu que nunca tinha sido quebrado, eles…