Teoria E Pratica Marcos Bagno Mitos

Não é difícil perceber que o modo de falar “correto” é aquele dessa elite e que o modo “errado” é vinculado a grupos de desprestígio social. Conforme Marcos Bagno (1999), há no Brasil uma “mitologia” do preconceito lingüístico, que prejudica toda a nossa educação e nossa formação enquanto cidadãos para além de um termo teórico. Bagno enumero oito mitos que, no conjunto, servem para solidificar e transmitir a visão (essa sim, errada) de que o Brasil apresenta uma unidade lingüística e que…

teve vital importância durante as pesquisas realizadas. Análise Bibliográfica. BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico. 53 ed. São Paulo: Edições Loyola, 1999. Este livro propõe uma discursão sobre o preconceito linguístico que ocorre na língua portuguesa brasileira. Inicialmente o autor discorre sobre alguns mitos relacionados a nossa língua e de forma objetiva os desmistifica-os, demonstrando que esses mesmos mitos não tem um embasamento real. A seguir podemos verificar a…

pedagogia da variação lingüística, contraposta com a educação de língua portuguesa tradicional, o ensino de gramática e norma-padrão. Bagno, em seu livro, Norma lingüística, diz “Por que não opor variedades cultas a “variedade-padrão”? Porque o termo variedade implica, na sociolingüística, um uso concreto, efetivo por parte de falantes reais. (...)” (BAGNO, 2001, p.11) O estudo sobre as variações lingüísticas é muito mais que cultural, se posso dizer assim, é “usual”, o que…

pela sua multiplicidade e variedade. Uma vez que está sempre em processo de variação e mudança. Como suporte para esta análise, apresentaremos a linha de pensamentos de pesquisadores que se destacam no âmbito dos estudos sobre temática, dentre eles Bagno (1999, 2004,2007), Faraco (2003), Bortoni Ricardo (2004) Moura Neves (1997), cujos trabalhos contribuem para desmistificar o tratamento dado a língua pela gramática normativa. PALAVRAS-CHAVE: Gramática Normativa. Norma Padrão.…

Norma lingüística & preconceito social: questões de terminologia Marcos Bagno* N Resumo este artigo, discute-se o termo norma culta, caracterizando-se seus diferentes conceitos e suas implicações nos estudos lingüísticos e no ensino do português. Ressaltando os preconceitos sócio-lingüísticos subjacentes ao uso do termo, o autor propõe o uso de normapadrão e variedade prestigiada (essa última contrapondo-se a variedade estigmatizada), a fim de dar conta, de forma…

Em primeiro lugar a Deus, por ter me encorajado e me iluminado durante os anos de faculdade e principalmente na elaboração desse trabalho; aos meus pais, Severina e Ozemir, a minha irmã, Paula, pela compreensão, apoio e carinho inexaurível; ao Marco Aurélio, amor da minha vida e amigo inseparável; aos amigos e professores da Graduação; à Professora Maria Flávia por ter me apresentado à mudança lingüística e a todos que direta ou indiretamente colaboraram para a realização desse sonho.

deve ou não ser ensinada na escola. Mostra também como o educador deve abordar o surgimento de variações na língua dos educandos e de que modo isso interfere no processo de ensino aprendizagem. Foi tomado como objeto de reflexão a Sociolingüística, teoria que trata da relação entre língua e sociedade. Baseia-se numa perspectiva provocadora onde são expostas opiniões críticas e algumas propostas de soluções sobre o modo como seu ensino tem sido encarado. Fica óbvio que nestas pesquisas…

“...a língua permeia tudo, ela nos constitui enquanto seres humanos Nós somos a língua que falamos. A língua que falamos molda nosso modo de ver o mundo e nosso modo de ver o mundo molda a língua que falamos... “ ( Bagno, 2009) Não há consenso nas definições dos dois termos: comunicação e linguagem, em razão da constatação de que a comunicação humana é um fenômeno extremamente complexo. A linguagem humana é tida ora como representação do mundo e

Disciplina: Sociolinguística Fichamento do texto: Por que “norma”? Por que “culta”? - Marcos Bagno 22 de abril de 2014 BAGNO, Marcos. A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. Cap. 1. P. 39 a 70. CAPÍTULO UM: Por que “norma”? por que “culta”? p. 39 e 40 No Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa percebe-se a duplicidade de noções contida na palavra norma. 4 Rubrica: linguística, gramática

prazer pela leitura, tornando os estudantes capazes de compreender diferentes gêneros textuais que circulam na sociedade, de modo a formar leitores competentes e autônomos, contribuindo para a sua inclusão e interação na sociedade. Ao observarmos a prática utilizada na escola, percebemos que pouco contribui na formação de leitores competentes. Há evidências de que professores de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental1 e Médio2 de Escolas Estaduais de Caxias do Sul enfatizam o estudo…