Sociabilidade Na Escravidão

índio, choque este, que originou preconceito racial, seguido de uma escravidão e perseguição indígena, que posteriormente foi substituída pela mão de obra negra, já que era mais lucrativa e mais forte. Florestan é um dos sociólogos mais renomeados do país, para ele o povo brasileiro foi dividido em três momentos excepcionais da história, que revelaram condições sob as quais se formou o “POVO BRASILEIRO”: Colonização, Escravidão e a Revolução Burguesa. A Colonização e Escravatura…

fugidia (onde tudo se acaba) o ser humano faz tudo para se saciar aproveitando todas as ocasiões de prazer. Deixa que o desejo se torne o arbítrio para decidir, vez por vez, o que achar mais vantajoso. Sua liberdade corre o risco de transformar-se em escravidão do instante. Infelizmente a ausência de pavores e de sofrimentos não chega por encomenda. O indivíduo não pode dizer a si mesmo “seja livre de pavores e de sofrimentos!”, como não também dizer “seja espontâneo!”. Além disso,…

(1480-1546) O regime adotado para o trabalho dos índios na América espanhola, passada a primeira fase da conquista militar, foi principalmente o de encomendas. Não era propriamente o estatuto da escravidão, mas uma espécie de servidão e vassalagem. No fundo e na prática, foi transformado em escravidão. Os abusos e a crueldade da conquista começaram a chamar a atenção de muitos espanhóis. Contra essa prática insurgiram-se alguns missionários ou religiosos e clérigos. O mais famoso é…

complexo que parece ser. Assinalamos que a tolerância (o respeito à diferença) é um valor positivo quando promove o desenvolvimento de capacidades e vínculos essenciais do homem (como a alteridade, que é sinônimo de reciprocidade e um vínculo de sociabilidade e a liberdade, valor ético-político essencial) e a intolerância, tomada como um desvalor, pois nega tais mediações. Não podemos esquecer que tais relações e vínculos – aqui tratados abstratamente - são sociais e historicamente…

o projeto. Assim, Robério Souza ainda conclui que, naquele período, os ingleses possuíam uma grande influência junto às autoridades baianas, particularmente junto aos bancos e aos representantes políticos. Trabalho ferroviário, mutualismo e sociabilidade operária no pós-abolição No segundo capítulo, Robério Souza destaca a administração das ferrovias no final do século XIX como forma de controle dos operários, uma vez que segundo ele, “criados pela ótica 247 Revista Crítica Histórica

as diferentes condições. Seguidas da revolução industrial, que caracteriza uma profunda mudança nas relações de trabalho. A ideia de liberdade esteve bem destacada nesse período da historia, revelando que o modelo de escravidão era apenas uma modalidade diferenciada de escravidão. O homem tem travado uma constante luta para conquistar sua sobrevivência, entender e dominar seu ambiente, e superar aquele que seja talvez de todo o seu maior desafio: conhecer suas capacidades para poder realizar-se

Umuarama, v.11, n.2, abr./jun., 2003 AKRÓPOLIS - Revista de Ciências Humanas da UNIPAR características culturais” (SOUZA, 2000, p. 215). Freyre elabora uma imagem idílica do colonizador português, segundo a qual não houve violência na escravidão brasileira. Houve violência, porém a diferença é que no Brasil, ao contrário da Grécia antiga, ocorreram proximidades e influências entre as culturas dominante e dominada. A abordagem culturalista de Freyre sugere que a proximidade…

batuque africano, se fez mais presente. No decorrer do Século XIX e a partir de um amplo processo de europeização dos costumes, a moda adquire uma função capital para a "boa sociedade" do Rio de Janeiro. Torna-se elemento caracterizador de uma sociabilidade moderna e, assim como a correção dos modos, a higiene e as boas maneiras "a mesa, transforma-se em insigma de classe e marca de distinção social. Tomando como espaço privilegiado o Rio de Janeiro da segunda metade do século XIX, esta…

racismo na perspectiva brasileira, articulando tal temática com a questão do gênero, levando e consideração alguns fatores determinantes como: classe social, raça/etnia, o gênero e a geração, contextualizando com a história das lutas sociais na sociabilidade do capital. Como ponto de partida inicial da questão social no Brasil, a autora trás a existência social doas/as trabalhadores/as escravizados/as, durante o processo de acumulação do capital no campo, o que tem como conseqüência à…

Casa-grande & senzala. Nesse capítulo o autor busca “construir a tese da singularidade da formação social brasileira – sempre no sentido de oposição à tese da continuidade orgânica com Portugal – especialmente pela ênfase na importância da instituição da escravidão entre nós, instituição essa meramente pontual e historicamente limitada em Portugal, como de resto em toda a Europa” (idem, p. 102). Em Casagrande & senzala, o português é o principal elemento de análise de Freyre, porque é o…