Simulacros E Simulações Baudrillard

1949) 1.3 A MULHER NA SOCIEDADE DE CONSUMO Baudrillard (1981) fala que a sociedade pós-moderna é uma sociedade de consumo, onde o indivíduo é consumidor e não percebe a automatização do sistema de produção. Nossa sociedade cria novos espaços para os consumidores, tornando o exercício do consumo algo que molda as relações dos indivíduos, justificando assim a formação das tribos, grupos com hábitos e trejeitos específicos. Jean Baudrillard explica que o consumo está presente no dia-a-dia, e

est déjà inscrit dans une combinatoire.” 1 (BAUDRILLARD, 1973) Colocando uma questão artigo s • p. 06 8-078 pós- 071 (1) “... o objeto se nos oferece, não importa seu modo de ser, como um modelo de simulação, como um modelo previsível onde o possível e o impossível podem ser entendidos como funções e o imaginário já está inscrito em uma combinatória.” Tendo como estímulo de reflexão a epígrafe anterior que, da década de 1970, permite a Baudrillard fazer um curioso prognóstico para…

multiplicam vertiginosamente. A sociedade do espetáculo permanente confunde-se com a sociedade da informação. Durante grande parte do tempo, estamos imersos na realidade virtual da internet, programas de computadores, video-games e redes sociais. Para Baudrillard (1991), esse ambiente cultural estetizado das sociedades de consumo é uma "hiper-realidade". Nela, tanto desaparecem as distinções entre objeto e imagem, entre fato e representação, quanto se sobrevalorizam imagens e…

fazer o filme, com uma estranha ironia, podem dar origem aos primeiros protótipos do que seria a Matrix. Um exemplo é o plano da agência de pesquisa militar do governo americano, a Darpa, que pretende utilizar os mesmos efeitos especiais para criar simulações de campo de batalha mais envolventes. Outras tecnologias que aparecem no filme – computadores inteligentes e a capacidade de carregar informações diretamente ao cérebro – podem ser feitas em algumas décadas, ao menos segundo os…

diante das câmeras, antes de anunciar os últimos detalhes da guerra que iniciava. Num mundo globalizado, a telemática engendra o cotidiano como reality show . Desfila ante nossos olhos uma miscelânea de imagens rápidas, de textos desconexos, de simulações e apelos ao sensacionalismo. A tela divide-se em janelas, mesclando o desenho televisivo ao desenho da internet. A tecnologia do videofone traz, em tempo real, o presente imediato para nossas casas. Porém, o que nos chega são imagens e…

momentos considerados atrativos da programação, como a ‘noite do jogo’. Mas, em quase todos estes momentos, está presente a simulação de uma situação do passado: a simulação é o rito que reconstitui o passado e permite relembrar a tradição enquanto simulacro. No caso dos jogos, os jogadores não só jogam um jogo dos antepassados, mas tentam se vestir e até ‘comportar-se’ como elesxx. Ainda notável no caso em foco, o ‘desfile típico’ e os jogos tradicionais da cultura italiana em…

social Ao discutir o surgimento e evolução da Disneylândia e do Disney World, Jean Baudrillard argumenta que as pessoas são atraídas pelo microcosmo social e não por um realismo tecnológico super-racionalizado. “Neste mundo imaginário apenas as alegorias da fantasia fazem parte do calor e afeto inerentes às multidões... em contraste com a solidão absoluta dos estacionamentos dos parques temáticos” (Baudrillard, 1981: 137). O que atrairia as multidões aos parques seria, mais do que…

homem a ter um papel e uma posição enquanto ser social. Este papel e esta posição, que não serão identificados apenas pelo seu poder, irão influenciar no seu comportamento de consumo” (GATELLI, 2005, p. 25). Nesse sentido, conforme ressaltado por Baudrillard (1991), o comportamento de consumo se configura a partir de dois eixos básicos: como processo de significação e de comunicação e como elemento de classificação e diferenciação social. “Assim, a posse de bens é indicação, parte…

derridianas expostas em textos do próprio autor, bem como em considerações realizadas por Michel Foucault, Paulo César Duque-Estrada, John Caputo e William R. Schroeder. Palavras-chave: desconstrução, realidade, hiper-realidade, técnica, arquivo, simulacros. 1. A Invenção de Morel A “Invenção de Morel” é a narrativa de um fugitivo da justiça que se isola numa ilha na tentativa de evitar ser preso. Não se sabe desde o início até o fim qual o crime pelo qual ele foi condenado:…

............................................................................................................................ 16 2.1 Entropização – mensagem.............................................................................. 17 2.2 Simulacro: os meios tem poder...................................................................... 18 2.3 Glamourização da propaganda....................................................................... 19 3. Técnicas...............................