poemas sobre morte

Cruz e Souza. Ironia de lágrimas Junto da morte é que floresce a vida! Andamos rindo junto a sepultura. A boca aberta, escancarada, escura Da cova é como flor apodrecida. A Morte lembra a estranha Margarida Do nosso corpo, Fausto sem ventura... Ela anda em torno a toda criatura Numa dança macabra indefinida. Vem revestida em suas negras sedas E a marteladas lúgubres e tredas Das Ilusões o eterno esquife prega. E adeus caminhos vãos mundos risonhos! Lá vem a loba que devora os sonhos, Faminta, absconsa, imponderada cega! Castro Alves, Antônio Frederico de. Poeta baiano, 1847-1871. Quando eu morrer... não lancem meu cadáver No fosso de um sombrio cemitério... Odeio o mausoléu que espera o morto, Como o viajante desse hotel funéreo. Morrer – é ver extinto dentre as névoas O fanal, que nos guia na tormenta: Condenado – escutar dobres de sino, – Voz da Morte, que a morte lhe lamenta – Ai! morrer – é trocar astros por círios, Leito macio por esquife imundo, Trocar os beijos da mulher – no visco de larva infame do sepulcro fundo. Ver tudo findo... só na lousa um nome, Que o viandante a perpassar consome. Eu sei que vou morrer... dentro em meu peito um mal terrível me devora a vida: [...] E eu morro, ó Deus! na aurora da existência, Quando a sede e o desejo em nós palpita... Levei aos lábios o dourado pomo, Mordi no fruto podre do Asfaltita. No triclínio da vida – novo Tântalo – O vinho do viver ante mim passa. Sou dos convivas da legenda

lugares. Na Grécia, ele teve um florescimento admirável, graças á genialidade dos dramaturgos gregos, que inventaram um jeito de contar histórias do modo como hoje conhecemos o que chamamos de teatro. O teatro surgiu em Atenas, na Grécia Antiga, a partir do culto a Dionísio, realizado nos festivais em sua homenagem, nas festas da primavera do vinho. As procissões Dionisíacas contavam a história da vida de Dionísio, em dois movimentos bastante diferentes: quando ele é destruído pelos…

Mesclando tematizações de fundo simbolista ao uso de termos extravagantes, exóticos e científicos, o poeta caracteriza­se por uma individualidade atormentada pelos paradoxos da existência (aporias). Seus poemas são cheios de lirismo e melancolia, abordando temas como a morte, cemitérios e hospitais, destacando­se além da linguagem científica, a temática do vazio das coisas, a putrefação e a decomposição da matéria. Dificuldade de classificação A obra…

mas logo se torna uma fonte de prazer baseada na repugnância. Nesse sentido, pretende-se descrever as relações dos sentimentos apresentados no poema, enfocando os recursos de linguagem utilizados pelo autor, para demonstrar o encadeamento sensorial na realização do sofrimento. Busca-se, também, compreender como se dá a relação da dor humana com a proximidade da morte, levando em consideração a retratação da dor carnal e a representatividade do sangue. Além disso, buscar-se-á verificar o…

refere o título são as muitas vozes que Gullar usou durante sua vida para construir-se poeta: Meu poema é um tumulto, um alarido: basta apurar o ouvido E o leitor, de ouvidos apurados, poderá distinguir em Muitas Vozes a passagem inconfundível de ritmos e quebras, formas e deformações, que mais de uma vez incidiram no que se poderia, com algum receio, chamar de "poética gullariana", e que tem deixado na poesia brasileira seus epígonos. A poesia de Gullar equilibra, de forma…

Preciso de poemas do século XIX, e comentários sobre cada um. Preciso de três temas, e cada tema 4 poemas. Eu tô precisando muito disso, os temas são: Morte; Juventude; Liberdade; Se alguém quiser, é da apostila do Estado de São Paulo, página: 59. É algo fácil, acho, mas eu sou meio preguiçoso ;-; Preciso de poemas do século XIX, e comentários sobre cada um. Preciso de três temas, e cada tema 4 poemas. Eu tô…

Claudio Rodrigues INTRODUÇAO Qual a importância da poesia do século XIX ? Nesta introdução iremos falar sobre a importância da poesia no século XIX. A poesia foi muito importante neste século os poetas usavam os seus sentimentos para a fazer a diferença usando a liberdade de expressão sem usar violência nenhuma ao contrário com suas inspirações conseguiam transmitir o que pensavam. Os poetas não queriam fazer um simples poema, eles queriam protestar contra as injustiças…

MANUEL MARIA BARBOSA DU BOCAGE E ÁLVARES DE AZEVEDO: MORTE. Resumo: O Objetivo desse trabalho é analisar os Poemas dos poetas Álvares de Azevedo e Manuel Maria Barbosa du Bocage, os dois poemas falam sobre a morte apresentando o sentimento antes e pós morte. A poesia lírica de Bocage possui duas vertentes a árcade relacionada aos temas bucólicos e pastoris e a que pode ser considerada pré-romântica em que ele manifesta dor, descrença e faz alusão a morte. O Álvares de Azevedo é o…

em um veículo de comunicação. Para tanto, como objeto empírico deste estudo, foi selecionada a revista Piauí, publicação mensal e representante do jornalismo literário. Logo no começo da investigação, foi constatada que, nas páginas da revista os poemas dividem espaço com o texto jornalístico, em uma inserção que pode ou não ser aleatória. Para torná-la possível, foram selecionados dois períodos da Piauí: seu ano de lançamento, entre outubro de 2006 e o mesmo mês de 2007, e o quatro…

A poética de João Cabral João Cabral de Melo Neto é um escritor singular dentro da literatura brasileira. Para ele, o trabalho poético não é fruto de uma “inspiração” ou alguma espécie de mero momento criativo, como é comum pensar-se sobre o ato de fazer poemas. Ao contrário, João Cabral declarava que a poesia se encontra no rigor de sua construção e na organização do texto em si. O ideal artístico do poeta é o da “simetria”, algo que só poderia ser conseguido através de um exercício…