os ombros suportam o mundo

FEB 5 Análise do poema: "Os ombros suportam o mundo", de Carlos Drummond deAndrade OS OMBROS SUPORTAM O MUNDO Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho. E o coração está seco. Em vão mulheres batem à porta, não abrirás. Ficaste sozinho, a luz apagou-se, mas na sombra teus olhos resplandecem enormes. És todo certeza, já não sabes sofrer. E nada esperas de teus amigos. Pouco importa venha a velhice, que é a velhice? Teus ombros suportam o mundo e ele não pesa mais que a mão de uma criança. As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios provam apenas que a vida prossegue e nem todos se libertaram ainda. Alguns, achando bárbaro o espetáculo, preferiram (os delicados) morrer. Chegou um tempo em que não adianta morrer. Chegou um tempo em que a vida é uma ordem. A vida apenas, sem mistificação. ANÁLISE DO POEMA No primeiro verso do poema, a experiência de vida não permite ao homem que ele se surpreenda com coisa alguma, por isso não se diz mais “meu deus”. A experiência, aliás, parece revelar ao homem que todo sentimento é inútil, como sugere o restante da primeira estrofe na segunda estrofe. Na segunda estrofe, as ações e situações do mundo cotidiano revelam que o homem atinge uma fiel indiferença com a vida, aceitando-a mecanicamente. Isso…

Os ombros suportam o mundo Mãos dadas Dentaduras duplas A noite dissolve os homens Roteiro: Vitoria > 1- escrever um parágrafo explicando a temática de cada texto Mariana Ribeiro > 2- retirar funções de linguagem e exemplificar Letícia > 3 – dizer qual função se destaca e justificar Mário Elder > 4 – caracterizar a linguagem e exemplificar Mariana Ribeiro > 5- retirar figuras de linguagem e classificar Vitoria > 6- fazer esquema de rimas Leticia…

Os Ombros Suportam o Mundo Carlos Drummond de Andrade Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho. E o coração está seco. Em vão mulheres batem à porta, não abrirás. Ficaste sozinho, a luz apagou-se, mas na sombra teus olhos resplandecem enormes. És todo certeza, já não sabes sofrer. E nada esperas de teus…

Sentimento do Mundo Bruno de Almeida Pimentel Simões Nº02 3º A 1 – Análise de conteúdos: “Sentimento do mundo”: O poema “Sentimento do mundo” mostra o eu lírico chocado, descontente com a realidade em que está vivendo, em um período de guerra, Carlos Drummond de Andrade procura criticar o período pelas inúmeras mortes, pelo desolamento da população em meio a calamidade através do eu lírico que é um civil. “Confidência do itabirano”: O poema…

“sentimento do mundo”, Carlos Drummond identifica o medo como sensação predominante em todos povos. “...existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro...” Um medo que ocorre em todos os lugares, medo que acompanha os homens até a sua morte – a qual, ironicamente, também é temida, mesmo depois da morte. “...medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos, o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas...” O medo seria tanto que faria nascer uma flor amarela no túmulo…

Os Ombros Suportam o Mundo (poema) Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho. E o coração está seco. Em vão mulheres batem à porta, não abrirás. Ficaste sozinho, a luz apagou-se, mas na sombra teus olhos resplandecem enormes. És todo certeza, já não sabes sofrer. E nada esperas de teus amigos. Pouco importa venha a…

besta, meu Deus.” Os ombros que suportam o mundo Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor Porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho E o coração está seco. Em vão mulheres batem à porta, não abrirás. Ficaste sozinho, a luz apagou-se, mas na sombra teus olhos resplandecem enormes. És todo certeza, já não sabes sofrer. E nada esperas de teus…

| Carlos Drummond de Andrade | Os ombros suportam o mundo Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho. E o coração está seco. Em vão mulheres batem à porta, não abrirás. Ficaste sozinho, a luz apagou-se, mas na sombra teus olhos resplandecem enormes. És todo certeza, já não sabes sofrer. E nada…

OPERÁRIO AO MAR – CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo, mas estou cheio escravos, minhas lembranças escorrem e o corpo transige na confluência do amor. Quando me levantar, o céu estará morto e saqueado, eu mesmo estarei morto, morto meu desejo, morto o pântano sem acordes. Os camaradas não disseram que havia uma guerra e era necessário trazer fogo e alimento. Sinto-me disperso, anterior a fronteiras, humildemente vos peço que me perdoeis. Quando…

2º Gramática Renata Aval. trimestral EM 02/04/13 Leia o poema de Carlos Drummond de Andrade OS OMBROS SUPORTAM O MUNDO Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho. E o coração está seco. Em vão mulheres batem à porta, não abrirás. Ficaste sozinho, a luz apagou-se, Mas na sombra, teus olhos resplandecem enormes. És…