Guarda Nacional

pp. 108; 110. 15 Cf. FLORES, 1992. p. 95. 10 17 Em 1803, somados os assentamentos das freguesias, a população oficial do Rio Grande do Sul era de 36.721 habitantes de ambos os sexos, não entrando nesse número os soldados de 1a linha e os menores de um ano de idade. Contudo, segundo o Governador da Capitania, havia mais de quatro mil homens sem domicílio andando pelo campo e pelas charqueadas, indivíduos estes que não entravam nos assentamentos das freguesias. Dessa forma, é possível estimar que o número de habitantes estava aproximadamente em torno de 40.000 mil pessoas16. Numa comparação entre esses dois números, temos que levar em conta que o aumento populacional deveu-se também à incorporação das missões jesuíticas, em 1801 e à migração de tropeiros dos campos de Curitiba e São Paulo, buscando sesmarias. Outro levantamento, também de 1803, calculou a população riograndense em cinqüenta mil pessoas, vivendo em vinte e uma freguesias, onde existiam quinhentos e trinta e nove fazendeiros e lavradores, além de outros tantos sem registros17. Em 1814, segundo o censo provincial, a população do Rio Grande do Sul chegou a 61.670 pessoas, divididas entre brancos, índios, ex-escravos, escravos e recémnascidos. A população ia crescendo na medida em que iniciava a imigração alemã (1824). Também, ao lado da ocupação do espaço com a conquista das missões e da campanha, ocorriam as migrações de índios dos campos de Curitiba, São Paulo e Viamão em…