Narrativas Literárias da Oralidade: causos e mitos ibititaenses

pela UNEB: “Narrativas da Oralidade no território de Irecê”. E ampliou-se quando foi proposta uma produção textual voltada para os mitos e lendas que os estudantes da EJA conheciam ou que ficaram sabendo da existência por meio das narrativas de oralidade. As quais, segundo Zumthor: "se tornou objeto de uma investigação folclórica, no qual eram observados costumes, sincretismo religioso, origem étnica ao passo que o valor poético descaracterizava-se em meio ao caldo heterogêneo da cultura popular" (ZUMTHOR, 1997, p.22). Existe uma carência enorme em registros literários sobre a cidade de Ibititá. Fato que contribui para o enfraquecimento da cultura local. Cultura, que Bhabha define como “uma produção irregular e incompleta de sentido e valor”. E ele define sua visão da cultura como “a produção desigual e incompleta de significação e valores, muitas vezes resultantes de demandas e práticas incomensuráveis, produzidas no ato de sobrevivência cultural”. (BHABHA, apud SOUSA, L 2004, p.125). Neste sentido, tentaremos fazer um levantamento de causos da cultura oral através de entrevistas com antigos moradores do município e, se possível, resgatar e registrar esses causos, pois poucas pessoas os conhecem pelo fato da pouca divulgação dos mesmos e da falta de material escrito. Desse modo, pretendo contribuir com a cultura do Município e a preservação da sua memória. Pois, [...] “para compreender a essência desse imaginário específico, que se ficcionaliza nessas narrativas…

O texto tem por foco o trabalho realizado com professores e alunos acerca de tentar montar uma memória local baseada na oralidade principalmente sobre os trabalhadores da região norte do estado do Paraná. Como a ideia da oficina era a de se trabalhar com outras fontes documentais que não apenas a escrita, como oralidade, memória e patrimônio, coube ao professor, então, demonstrar aos alunos a importância da História não escrita. O projeto Contação de Histórias do Norte do Paraná…

Anais do SILEL. Volume 2, Número 2. Uberlândia: EDUFU, 2011. 1 DA ORALIDADE À ESCRITA: OS MITOS E A LITERATURA INDÍGENA NO BRASIL Érika Bergamasco GUESSE UNESP – Faculdade de Ciências e Letras – Campus Araraquara erikabg@fclar.unesp.br Resumo: A literatura escrita indígena tem se configurado como um processo concreto no Brasil. A Constituição Federal de 1988 garantiu aos índios o direito a uma educação diferenciada e, a partir deste fato, um considerável número de professores indígenas…

DAS NARRATIVAS ORAIS À PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CRÍTICO “O sentido do que somos depende das histórias que contamos e das que contamos a nós mesmos [...], em particular das construções narrativas nas quais cada um de nós é, ao mesmo tempo, o autor, o narrador e o personagem principal”. (Larrosa, Jorge, 1994, p.48). INTRODUÇÃO Ao longo dos anos, a cultura vem sendo transmitida de geração em geração, a diversidade cultural é muito rica e cada grupo social,…

alguém (neste momento devemos pensar na narrativa oral); posteriormente, ganhou vida e, aos poucos, se materializou. A história que era simples foi criando mais corpo, ou seja, diversos elementos foram acrescentados à “lenda”. Hoje, estuda-se o lobisomem como pertencente ao “folclore”. Podemos dizer que o folclore é quase uma Ciência. Explique como devemos entender esse processo, ou seja, como chegamos da oralidade à complexidade do mito na escritaO lobisomem, primeiramente, foi um fato…

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA DISCIPLINA: ANÁLISE DA NARRATIVA PROFESSOR: JOSÉ GUILHERME FERNANDES CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM LINGUAGENS E CULTURA NA AMAZÔNIA OS MESTRES DA MARUJADA BRAGANTINA: ARTESÕES E MÚSICOS Bragança/PA Agosto de 2011 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA DISCIPLINA: ANÁLISE DA NARRATIVA DISCENTE: KLAUBER SANTOS DOS SANTOS JUNIOR OS MESTRES DA MARUJADA BRAGANTINA: ARTESÕES E MÚSICOS …

Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de História – História da África Prof: Vanicléia Santos Aluna: Luiza Mattiuzzi Sundjata e a questão da oralidade nas sociedades africanas A obra aqui debatida, é a Sundjata ou a Epopeia Mandiga, transcrita por Djibril Tamsir Niane. Pela própria fonte um usada para a escrita do livro, a oralidade, esta tem um papel central na discussão colocada por esse trabalho e se o historiador na…

a história de Marechal Floriano. b. É uma narrativa de ficção que conta a história de Brás Cubas. c. É um livro de memórias escrito por Riobaldo Tatarana. d. É um conto que narra a história de amor de Olga e Marechal Floriano. e. É um romance em que é narrada a história de um brasileiro visionário e utópico. 2. Com relação a Urupês, de Monteiro Lobato, assinale a(s) proposição(ões) correta(s). 01. Espaço, personagens e ação estão integrados nos contos e artigos de Urupês: as…

as gerações futuras, isso evitará que sejam esquecidas ou adormecidas. A memória coletiva é pautada na continuidade e na síntese dos grandes acontecimentos da história de uma nação É a memória cultural de um povo. -Qual a base da memória coletiva tem assim uma importante função de contribuir para o sentimento de pertinência a um grupo de passado comum, que compartilha memórias. Ela garante o sentimento de identidade do indivíduo calcado numa memória compartilhada não só no campo…

populares estão relacionadas às narrativas orais? Como as narrativas orais são transmitidas? Como as crenças surgem em uma determinada sociedade? As crenças surgem a partir de relatos de um povo, do medo, de uma ansiedade, ou de um problema que não apresenta solução aparente. Estão diretamente ligados as narrativas orais. As pessoas se apegam as superstições em busca de repostas que se adéquam a determinados momentos conflituosos de sua vida. O que pode ter como consequência novos…