Mulher No Renascimento Peter Burke

de La Boetie. Sua vida resumia-se em viagens e estudo em sua biblioteca. “Lá Boetie morrera em 1563. O período da brilhante mocidade de Montaigne chegava ao fim, esse período em que gostava de se enfeitar e durante o qual, por vezes, em meio às mulheres e aos divertimentos, a idéia de morte sorrateiramente se insinuava nele. Sua ambição também principiava e acalma-se. Tentara parece fazer carreira na corte, onde o encontram repetidamente em1561 e 1562( ano em que acompanha Carlos IX,…

Peter Burke: A escola dos Annales (1929-1989) A Revolução Francesa da historiografia A terceira geração A terceira geração tornou-se mais visível a partir de 1968, com a saída de Braudel e a chegada de André Burguiére e Jacques Revel na administração do movimento. A maioria dos membros desta geração decidiu seguir os escritos e projetos de Febvre permitindo a ampliação do campo da história, como por exemplo: “A incorporação da infância, do sonho, do corpo, e mesmo, do odor” (pg79).…

FICHAMENTO DO TEXTO “A FABRICAÇÃO DO REI” DE PETER BURKE O texto aborda a construção da imagem do Rei Luis XIV por meio das artes. O autor não pretende analisar se as representações do rei correspondiam à verdade, mas como Luis XIV e seus assessores se utilizaram de pinturas, esculturas, poemas, teatro, balés, óperas, entre outras formas artísticas para transmitir aos súditos e às outras nações a imagem que queriam do rei da França. Tal pratica servia para associar as ideias de glória,…

Menocchio, seus pensamentos, suas leituras e discussões, suas relações com amigos e vizinhos. Mais do que a descrição psicológica do moleiro, o autor traça um panorama minucioso do período em que viveu Menocchio, uma Europa pré-industrial marcada pelo Renascimento e pela Reforma. No entanto, a originalidade do pensamento de Menocchio é sempre destacada. Para ele, as influências que recebeu, autores que leu são importantes, mas mais importante é mostrar como Menocchio recebeu tais…

O caso concreto do São João de Campina Grande – Paraíba.’ De Osvaldo Meira Trigueiro. Também averiguarei as possíveis relações entre o Teatro Matuto de Senhor do Bonfim que se nas festividades de junho a 'Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais' de Mikhail Bakhtin, que entre outras coisas, analisou a festa do carnaval naquela época e, ainda, trarei a tona possíveis ligações com a religião, no que diz respeito à sátira ao cristianismo. Como…

--------------------------------------------------------- -------------------------------------------------- CAPELA / SERGIPE JULHO DE 2013 A uma mulher muito especial, Maria José Santos (in memoriam). Foi ela quem me levou, pela primeira vez, à escola e também assumiu o lugar de minha mãe por seis anos de minha vida, dando-me educação e, principalmente, me orientando…

Selvagens” Alguns autores, ao longo dos últimos 20 anos, especialmente, têm realizado uma boa discussão sobre a relação literatura e sociedade. Se podemos fazer uma diferença entre ciência e literatura, creio que seria justo corroborar as palavras de Peter Gay na introdução de seu livro Represálias Selvagens, quando realiza uma discussão sobre a questão da realidade nos romances de Dickens, Flaubert e Thomas Mann: Os três escritores que examino neste livro são todos realistas, cada um à…

entre liberdade e determinismo tornou possível a colaboração entre os dois historiadores e a criação dosAnnales. E com isso, uma renovação dos estudos historiográficos, que atinge sua plena expansão e efervescência com a chamada História Nova. Peter Burke chama a atenção em seu texto para o fato de que se se fizesse, na época, uma previsão quanto ao nascimento de uma nova história, a França não seria uma das favoritas para ser seu berço, visto que em outros países, na Alemanha por…

ética e o ofício do professor de historia. Bibliografia Básica: ARIÉS, Philippe. O tempo da história. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989. BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 1997. BURKE, Peter. A Escola dos Annales 1929-1989. A revolução francesa da historiografia. São Paulo: UNESP, 1991. CARDOSO, Ciro Flamarion & VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus. 1997. GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais.…

imagéRevista Brasileira de História. São Paulo, v. 25, nº 49, p. 197-214 - 2005 Jean Luiz Neves Abreu tica em que os fins para os quais se destina importava mais do que seus aspectos estéticos. Nesse sentido, importa resgatar aqui o que Peter Burke denominou de “contexto social” da imagem, ou seja, as circunstâncias nas quais ela foi encomendada, bem como o contexto material e o local onde se desejava exibi-la. Em outras palavras, dar conta das formas de produção, circulação e consumo dos