Fichamento menegat, marildo. direitos humanos contra o moloch?

Direitos Humanos contra o Moloch? Marido Menegat In: Freire, Silene de M. (Org.). Direitos Humanos e Questão Social na América Latina. Gramma: 2009. 1. O autor inicia sua reflexão sobre os Direitos Humanos Séc. XVII e SVIII expondo sua dupla face: Direitos Humanos enquanto a realização efetiva da liberdade e da emancipação humana e ao mesmo tempo apenas como uma afirmação/legitimação da sociedade civil burguesa, revestida de um caráter proclamatório. ”As primeiras Declarações dos Direitos Humanos foram proclamadas entre o final do século XVII e [do] século XVIII. Na verdade, há uma profunda correspondência entre esse processo social [a afirmação da sociedade civil burguesa] e sua autocompreensão, no sentido não apenas proclamatório, mas, principalmente, no que diz respeito ao papel dessa autoconsciência na realização efetiva da liberdade e da emancipação humana. Os Direitos Humanos tinham essa dupla face.” (P. 27) Porém, se os Direitos Humanos fazem parte da agenda do projeto burguês de sociedade civil, por que ainda falamos neles? “Dessa forma, cabe perguntar-nos por que ainda falamos em Direitos Humanos? Eles não são uma espécie de programa da sociedade burguesa, e não foi esta demasiadamente afirmada nestes mais de duzentos anos? Por que então voltar às origens?” (P. 27) “Colocar o homem no centro do ordenamento social e dotá-lo de uma séria de prerrogativas inalienáveis foi um senhor acontecimento histórico.” (P. 27) A Declaração dos…

monopolista com viés voltado para as características brasileiras, e como este fenômeno se apresentou na nova fase do capitalismo com o surgimento do Serviço Social, ambos referenciando os elementos que compõem o capitalismo monopolista no Brasil. No texto Transformações societárias e serviço social, Jose Paulo Netto, traz uma reflexão sobre os desenvolvimentos ocorridos no Brasil a partir da década de 1970, já em Uma face contemporânea da barbárie, o autor trata da nova “questão social”…

luta contribuiu para que posteriormente, seus filhos usufruíssem de uma política mais justa, e que pudesse ir as ruas expressarem sua opinião. Alguns personagens do documentário, como o Antônio, se orgulhou ao dizer que durante um ano de trabalho só teve 3 dias de folga, pois precisava pagar sua casa e uma televisão a cores que conseguiu comprar. Já Dona Conceição, apesar de ter sido explorada, agradeceu a Volkswagen, pois tudo que ela conseguiu conquistar, como casa, carro e…

passa a ser definido juridicamente. A revolução industrial precisa de novos dispositivos de controle social 6 Sugiro aos criminólogos que se interessam pelo tema que aprofundem as leituras de Karl Marx sobre a produção de mais-valia e de Edward Thompson sobre o surgimento das classes sociais a partir da luta de classes. 7 Cf. Menegat, Marildo (2003). Depois do fim do mundo: a crise da crise da modernidade e a barbárie: Rio de Janeiro: Faperj/Relume Dumará. 8 Cf. Foucault, Michel (1977).…

demonização do tráfico de drogas fortaleceu os sistemas de controle social, aprofundando seu caráter genocida. O número de mortos na “guerra do tráfico” está em todas as bancas. A violência policial é imediatamente legitimada se a vítima é um suposto traficante. O que causa espanto é que essas mortes, por estarem justificadas pelo Estado e “autorizadas” por uma grande parcela da população, não serão, em sua esmagadora maioria, investigadas e muito menos gerarão um processo judicial. Ser…

diferenciaria dentre os discursos dos inumeráveis e infindáveis reformadores do sistema penal, essa glosa da má-consciência burguesa que pavimenta o caminho das boas intenções daqueles que não querem ver o inferno que a aparente necessidade da mais singela das punições produz” (MENEGAT, 2006, p. 289). Rusche e Kirchheimer (2004) indicam o caminho da evolução do sistema de pagamento de Panopticon (El panóptico) I – Introdução “Os diferentes sistemas penais e suas variações estão…

cota de civis era de 66%. A natureza da guerra moderna mudou substancialmente. Outrora, ‘morria quem ia para a guerra’. Agora não, as principais vítimas são civis. De cada 100 mortos em guerra, sete são soldados, 93 são civis, dos quais 34, crianças. A guerra deriva da perda do sentimento de legitimidade do Estado e nos fornece uma dimensão do grau de destruição da esfera pública19. Revela-se o nexo estrutural entre a reprodução do capital numa dinâmica de colapso e a promoção de…

alternativas. São Paulo: Ed. R.T, 2001. JESUS, Damásio Evangelista de. Penas Alternativas. São Paulo: Ed. Saraiva, 2000. ZAFFORONI, Eugênio Raul. Em Busca das Penas Perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal. 5 ed. Rio de Janeiro, Ed. Revan, 2001. PAVARINI, Massimo; MELLOSSI, Dario. Cárcere e Fábrica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Revan, 2010. BARATTA, Alessandro. Criminologia Crítica e Crítica do Direito Penal. 3ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Revan, 2002. FILHO,…

figuras do próprio Estado e da burguesia perceberam que as penas longas “com sofrimento” funcionavam melhor como castigo e correção do que a pena de morte. As Casas de Correção, denominadas poorhouses e workhouses cumpriam este objetivo. Percebeu-se que a forma de domínio pelo consenso e disciplina eram necessárias para o trabalho assalariado. Nesta transição do trabalho forçado sem salário para o assalariado, ainda era preciso “forçar” a dependência do trabalhador ao seu trabalho. O…

ocorre nem no papel,muito menos na prática) ainda assim seria uma obra que traria mais prejuízos ambientais que benéficos elétricos ,pois estudos apontam que ao menos 6 meses por ano ,a tão necessária Usina funcionaria com a capacidade abaixo da média ,para a qual ela está sendo construída. “A usina não poderá operar a todo vapor durante o ano.No período de estiagem (seis meses),ela deverá gerar , em média ,4.428 MW- contra os 11.233MW do projeto original; -Em torno de 13 mil índios de…