Voz infantil em poemas

(1999, p. 6,7) As crianças muitas vezes estão em processo de formação de seu gosto pela leitura. Entre o leitor e o texto deve existir uma comunhão baseada no prazer, o que não é propiciado por livros didáticos ou paradidáticos. Essa comunhão deve ser inserida através de livros ou poemas que coloquem em primeiro plano a função poética da linguagem, podendo, secundariamente, abordar temas da função utilitário-pedagógica. Em poemas como “Patacoada” de José Paulo Paes e “Bolhas” de Cecília Meireles, poderíamos trabalhar com a sonoridade existente e as figuras utilizadas nos poemas. Se aproximando da voz lúdica, encontramos a temática infantil que são os animais e bolhas (qual criança nunca brincou de fazer bolhinhas de sabão?) e a admiração frente ao mundo ainda desconhecido e seu fascínio por essas descobertas. Isso pode ser verificado nos versos: “A pata empata a pata porque cada pata tem um par de patas...” José Paulo Paes Nesse verso encontramos a imagem do animal (pato fêmea = pata) e também faz menção a uma parte do corpo comum aos animais em geral (pé dos animais = pata). Nesse poema poderia ser trabalhado o léxico e uma questão: “de qual pata o autor mais se refere?” que retomaria a investigação sobre o mundo desconhecido. “Olha a bolha de sabão na ponta da palha: brilha, espelha …

A POESIA EM SALA DE AULA Antonio Clauber Roger Gomes Vasconcelos Maria Edinete Tomás Resumo: O poema é uma das produções literárias com maiores possibilidades de agradar ao leitor, mas nem sempre se faz presente na sala de aula. Nosso estudo trata dessas questões. Introdução: Muitos estudos apontam a dificuldade docente em trabalhar o poema em sala de aula, enquanto outros sugerem estratégias para contornar tal dificuldade.Objetivos: Investigar o trabalhado docente com a poesia…

HISTÓRIA DO AVENTAL 2012 HISTÓRIA DO AVENTAL Trabalho entregue como parte integrante das exigências de avaliação continuada da Disciplina Literatura infanto-juvenil, do curso de Pedagogia. 2012 OS SONHOS DE LILICA Lilica uma menininha de quatro anos, loirinha, educada e meiga. Sua família a amava muito, sua mãe, Dona Magali, seu papai, Senhor Lucas e seu irmão mais velho, o Matheus, que adorava jogar futebol. Todos moravam em uma casa grande, com quintal e um lindo…

infância e do leitor, a ligação da literatura infantil e a escola, até o caráter literário dessas obras para crianças. Os primeiros livros para crianças surgem somente no final do século XVII escritos por professores e pedagogos. Estavam diretamente relacionados a uma função utilitário-pedagógica e, por isso, foram sempre considerados uma forma literária menor. A produção para a infância surgiu com o objetivo de ensinar valores (caráter didático), ajudar a enfrentar a realidade…

alunos? In:______.Cenas de sala de aula? Maria Inês Pagliari Cox, Ana Antônia de Assis – Peterson (orgs.). – Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 2001. 5 CERVO, Amado Luiz. Metodologia Científica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2002. 6 COELHO, Betty. Contar histórias: uma arte sem idade. – São Paulo: Ática, 1997. 7 DADALTO, Eliane Varanda, GOLDFELD, Márcia. Características comuns à narrativa oral de crianças na pré-alfabetização. Rev. CEFAC [online].…

segue nos anos entre 1920 e 1945 uma escalada no aumento de obras, volume de edições, e interesse das editoras. Ao lado dessa afirmação do mercado, permanece a produção de Lobato como solução de inventividade para as narrativas infantis como novidades de linguagem, intertextualidade, metalinguagem entre outros recursos. Apenas no fim dos anos trinta e na década de 40 apresentam-se outros nomes, como José Lins do Rego e As histórias da velha Totônia (1936), o próprio Monteiro Lobato com…

ESCOLHIDOS 8.2.1- UMA IDÉIA TODA AZUL O rei teve uma idéia muito azul e ficou feliz com ela, mas não quis que ninguém a pegasse, portanto escondeu-a na sala do sono e só voltou a vê-la quando deixou de ser rei, mas já era tarde, pois entre ela e o rei tinha se passado muitos anos e ele a deixou adormecida fechando a porta para sempre. 8.2.2- UM ESPINHO DE MARFIM Ao ver que a princesa queria o unicórnio o rei foi caçá-lo, mas não conseguiu. Ela prometeu que iria trazê-lo dentro de…

5 CRONOGRAMA PERCURSO DAS ATIVIDADES QUE SERÃO REALIZADOS. Às 07:h15 até 07:h40 Exposição de livros/ escolha do aluno. Às 07:h40 até 09:h00 Leitura dos livros escolhidos. Às 09:h15 até 09:h45 Brincadeiras de rodas. Às 09:h45 até 10:h15 Atividade com folha de sulfite. Às 10:h15 até 11:h15 Desenvolver texto através do jogo. AVALIAÇÃO No decorrer das atividades serão avaliado, a desenvoltura dos alunos, na participação, na criação do seu texto, na leitura, no comportamento e se houve…

CÉLIA BARBOSA VILELA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: UMA ESTRATÉGIA EFICAZ DE INCENTIVO À LEITURA. PONTA GROSSA – PARANÁ ABRIL/2012 CÉLIA BARBOSA VILELA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: UMA ESTRATÉGIA EFICAZ DE INCENTIVO À LEITURA. Artigo apresentado como pré-requisito para conclusão do curso de Licenciatura em Letras – com habilitação em Português e Espanhol, da Universidade…

tecelagem de significado que dão sentido à vida, encontra suas perspectivas mais promissoras. Outro ponto comum à literatura infantil moderna e a não-infantil é a ampliação de seu percurso em decorrência da justaposição à musica popular. E assim o gênero, que continua marcado por procedimentos de circulação presentes desde seu nascimento, soube incorporar de cada período marcas essenciais para dialogar com seu tempo e chegar à modernidade com ambição maior, em pé de igualdade a…