Bhagwati resumo

O autor indiano Jagdish Bhagwati inicia o seu texto abordando as questões de regionalismo e a maneira conflituosa que se caracteriza relacionando-o com o multilateralismo. O simples fato de existirem fronteiras e a necessidade de algo que regulamente ações possíveis e harmoniosas através dessas fronteiras. É citada a questão da vantagem comparativa em que os atores de determinadas regiões alcançam objetivos e conclusões relativamente semelhantes. Desse modo temos que identificar inicialmente a diferença entre regionalismo e multilateralismo. Em termos gerais o multilateralismo pode ser visto como uma prática em que as relações são feitas com todos os Estados, mas de uma forma não-discriminada, diferentemente do regionalismo que tem um fim de privilegiar apenas alguns parceiros, dependendo do caso. Bhagwati entende regionalismo como uma redução de barreiras ao comércio entre um conjunto de países não necessariamente próximos. Percebe-se então que o multilateralismo prevê uma relação mais harmoniosa em relação aos ganhos dos atores e o regionalismo muitas vezes acaba deixando de lado determinados atores. Entretanto, Bhagwati não afirma que o multilateralismo seria melhor que o regionalismo, que esse não seria um motivo para que o regionalismo se tornasse inferior ao multilateralismo. É citado então o GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio) que foi uma série de acordos de comércio internacional destinados a promover a redução de obstáculos às trocas entre as nações,…

projeto da OIC que tinha como objetivo estabelecer disciplinas para o comércio de bens, com normas sobre emprego, práticas comerciais restritivas, investimentos estrangeiros e serviços. Essas regras assustarão o governo americano de apesar de ser o líder na criação da Carta de Havana não encaminhou o projeto ao Congresso. Essa atitude americana foi considerada uma sabotagem, porque sem participação dos Estados Unidos era impossível a criação da Organização Internacional do Comércio então…

diferentes, bem como com as maneiras diferentes de pensar e agir diversas daqueles com as quais se encontram familiarizados. O comércio é hoje, como já foi a guerra, a fonte principal de tal contato... Não existe nação que não precise emprestar de outras, não somente arte ou comportamento, mas princípios essenciais de caráter em relação aos quais seu próprio modelo seja inferior. Na teoria socialista venderíamos os helicópteros e BMW’s dos ricos para comprar feijão para alimentar os…

responda: São inúmeros exemplos que apontam na mesma direção: a globalização tem sido uma grande ferramenta para a diminuição da miséria no mundo. Sobre as multinacionais, muitas vezes locomotivas da globalização, Bhagwati alerta que são responsáveis por uma gigantesca percentagem dos investimentos estrangeiros diretos nos países pobres (...) os salários das multinacionais são quase sempre superiores aos oferecidos pelas empresas locais. (...) Em relação à elevada carga horária, ele…

banco mexicano, não devem ser classificadas como de microcrédito. Em todo o mundo, a média cobrada por esse tipo de instituição é de 30% ao ano. “Se estivesse disposto a lucrar menos, o Compartamos poderia oferecer condições mais justas aos clientes e, ainda assim, ter uma operação saudável”, diz o americano Chuck Waterfield, professor da Universidade Columbia e um dos maiores especialistas mundiais em microcrédito. Se depender de Carlos Danel, co-presidente do Compartamos, esses ganhos…

para diminuir a desigualdade, de forma a manter a coesão social, | | |clima favorável ao investimento e ao crescimento | |Intervenção mínima do Estado |Estado interveio na configuração e orientação dos mercados | Quando a crise começou os dirigentes dos países asiáticos compreenderam que o afluxo de capitais…

Luxemburgo, Grã-Bretanha, Grécia, Espanha, Portugal, Países Baixos e Bélgica. 137 Na América Latina, através das discussões da CEPAL, iniciouse uma tentativa de integração na década de 60. Tal iniciativa surgiu do fato de os países latino-americanos acharem-se enfraquecidos nas relações comerciais com os países desenvolvidos, uma vez que estes exportavam produtos industrializados e aqueles produtos primários. E, conforme observou Prebisch, havia um fenômeno de trocas…

responsáveis por esses problemas, ao contrário da Commonwealth ou da ONU, os primeiros por vezes a suspensão de suas actividades overbearing governos, de segunda decretando sanções sobre políticos ou governos. Tal como a OUA, a união africana privilegia a cooperação e solidariedade internacionais, com vista a uma conjugação de esforços para a resolução dos seus problemas. A criação da NEPAD (Nova pareceria africana para o desenvolvimento) ilustra claramente essa filosofia.…

industrialização por substituição de importações (ISI), destacando-se os trabalhos de Little, Scitovsky e Scott, Balassa, Krueger e Bhagwati. Estes autores estavam, sobretudo, influenciados pelo sucesso das economias orientadas para a exportação, como as da Coreia do Sul ou Taiwan, então considerados como exemplos de estados não intervencionistas. O rápido crescimento dessas economias parecia fornecer uma validação empírica para a ideia de que os ganhos de comércio obtidos através do…

Sem Fronteira – CHANDA, Nayan. Capítulo 8 – Globalização: de chavão a maldição. “A globalização [...] tornou-se um fenômeno condenado a interminável controvérsia. Defensores citam suas virtudes e sua inevitabilidade. Adversários proclamam seus supostos vícios e falibilidade. (Jagdish N. Bhagwati, em Foreign Affairs, 2002)” (pag.347) “A globalização é “perigosa”, como proclamam muitos editorialistas, ou foi responsável por tirar milhões de pessoas da absoluta pobreza como alega o…