Jacques Le Goff

permitindo-lhe dotar-se de uma identidade e orientar suas ações. A obra de Jacques Le Goff. Um artigo publicado pelo medievalista francês em 1960, intitulado Na Idade Média: tempo da igreja e tempo do mercador, tornou-se um dos mais célebres trabalhos sobre este campo de investigação, especialmente pelo pioneirismo de sua abordagem histórica dos significados temporais expressados pelo clero medieval (séculos XI-XIV). Le Goff demonstra que, durante este período, duas concepções…

FEDERAL DE ALAGOAS - CAMPUS SERTÃO Introdução ao Estudo da História Sheyla Farias Silva Danielle Lopes dos Santos1 Apologia da História ou O Ofício de Historiador BLOCH, Marc. Apologia da História, ou O ofício do historiador. Prefácio, Jacques Le Goff; apresentação à edição brasileira, Lilia Moritz Schwarcz; Tradução, André Telles. - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2002. O historiador francês, Marc Léopold Benjamim Bloch, nasceu em Lion no dia 06 de julho de 1886, e morreu…

principal modelo para o fazer da história.Burke, 1997, acredita que seja preferível falar num movimento do Annales, não uma “escola”. O núcleo central do grupo foi formado por Lucien Febvre, Marc Bloch, Fernand Braudel, Georges Duby, Jacques Le Goff e Emmanuel Le Roy Ladurie. E próximos a eles estiveram Ernest Labrousse, Pierre Vilar, Maurice Agulhon e Michel Vovelle. A escola dos “Annales”: cujos membros deram um giro coperniano (refere-se a Copérnico) na historiografia, atacaram…

LE GOFF, Jacques. O tempo do trabalho na crise do século XIV. In: Para um novo conceito de Idade Média. Lisboa: Estampa, 1980. pp. 61-73. Nesse texto, Jacques Le Goff, vai analisar muito bem como se deu a contagem e a noção de tempo na passagem da idade média para o período moderno. O autor acha que a necessidade da sociedade urbana européia em modificar a contagem do tempo se deu ao passo em que essas próprias sociedades precisavam se ajustar a uma evolução econômica e as condições…

In: Dicionário de Conceitos Históricos - Kalina Vanderlei Silva e Maciel Henrique Silva – Ed. Contexto – São Paulo; 2006 MEMÓRIA Segundo Jacques Le Goff, a memória é a propriedade de conservar certas informações, propriedade que se refere a um conjunto de funções psíquicas que permite ao indivíduo atualizar impressões ou informações passadas, ou reinterpretadas como passadas. O estudo da memória passa da Psicologia à Neurofisiologia, com cada aspecto seu interessando a uma…

os conquistadores. 1 BENEDICTIS, Ricardo de. Heródoto, o Pai da História. [S.I]: Recanto das Letras, 2005. BLOCH, Marc. Apologia da História: ou Ofício do Históriador. trad. André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, p. 76. 3 LE GOFF,J. História e Memória, trad. Bernardo Leitão. Campinas, SP. Editora da UNICAMP, 1990. p. 10. 2 Em sua obra o autor conta suas aventuras e desventuras em suas duas expedições ao novo continente. Em uma viagem empreendida em 1527,…

Jacques Le Goff (Toulon, 1 de janeiro de 1924 — Paris, 1 de abril de 2014)1 foi um historiador francês especialista em Idade Média. Autor de dezenas de livros e trabalhos, era membro da Escola dos Annales, empregou-se em antropologia histórica do ocidente medieval. Antigo estudante da École Normale Supérieure, estudou na Universidade Carolina em 1947-48, professor de história em 1950 e membro da École Française de Rome, foi nomeado assistente da Faculté de Lille (1954-59) antes de ser nomeado

Na obra A Idade Media Explicada a Meus Filhos, Jacques Le Goff, aborda e trabalha temas relacionados ao medievo com bastante naturalidade,nos passando o panorama do mundo medieval segundo sua perspectiva.O livro tem como base o debate de conceitos sustentados até os dias atuais,como a idéia de uma “boa” e uma “má” Idade Média, assim como a questão da unidade, e a diversidade que tiveram seu gênese na Europa Medieval. É indiscutível a posição de prestígio que a religião teve no cenário medieval

1) “Devemos trabalhar de forma a que a memória coletiva sirva para a libertação e não para a servidão dos homens.” (Jacques Le Goff). Comente a afirmação acima, tendo em vista a análise de Hobsbawm acerca do bom e mau historiador. A memória coletiva, segundo Maurice Hobsbawm é uma reconstrução social. Porém, há historiadores que relatam não ser um produto coletivo e sim um produto de grupos sociais definidos. Há na mitologia grega uma construção mítica que a historia é filha da…

que esta nova abordagem histórica trouxe ante outras tendências consideradas pelos autores como “tradicionais”, elencando assim as principais diferenças teóricas e metodológicas no fazer da história. Destacam-se trabalhos como o de Pierre Nora, Jacques Le Goff, Fernad Braudel e Lucien Febvre, autor este que inaugura a obra com o texto “Contra o vento: manifesto dos novos Annales”, no qual se observa a defesa da necessidade de continuidade da revista no pós Segunda Guerra Mundial.…