Leviatã Do Dhomem Ao Estado

2.) Leviatã: do homem ao Estado Este texto se constitui uma pequena resenha e tentativa de interpretação da obra “O Leviatã” de Thomas Hobbes, publicada em 1651 Poder, Estado e Sociedade em Hobbes e Freud: Reflexões sobre Leviatã e o Mal-estar na Civilização João Rêgo O autor é cientista político e psicanalista. Atualmente é pesquisador na Fundação Joaquim Nabuco - FUNDAJ. Coordena o projeto Centro de Estudos Eleitorais Internacionais - CELINT. Trabalho escrito entre setembro e novembro de 1995 1.) Introdução Pretende-se neste trabalho, refletir sobre um dos principais fenômenos investigados, direta ou indiretamente, pela ciência política: o poder político. Mais especificamente, se procurará investigar o poder político e suas relações estruturadoras com a formação do Estado e da sociedade. Serão abordadas as obras de dois pensadores, Hobbes (1588-1679) e Freud (1856-1939), o primeiro com o Leviatã, obra que se impôs como um dos clássicos do pensamento político, representando um dos primeiros, e também um dos mais relevantes trabalhos a sistematizar, através de um modelo conceitual, a compreensão sobre o Estado e seu papel nas formações da sociedades humanas. Freud, fundador da psicanálise, ciência [1] ou área do conhecimento, que investiga o ser humano a partir de uma instância constitutiva do mesmo e que até então tinha sido um verdadeiro enigma para o conhecimento humano: o inconsciente. Partindo de um objetivo clínico - a investigação sobre a histeria -, Freud foi

afirmar que ela nunca lhe favorecerá. Hobbes x Maquiavel: As diferentes concepções de Estado Nicolau Maquiavel e Thomas Hobbes. Sendo homens de tempos históricos diferentes, não poderiam elencar os mesmos elementos de organização de um governo. “O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades. O príncipe não deve se desviar do bem, mas deve estar sempre pronto a fazer o mal, se necessário. Nicolau Maquiavel, O…

INTRODUÇÃO Thomas Hobbes, um grande filósofo contratualista tenta explicar em seu livro como se dá as sociedades, a política e o governo contemporâneo a ele, e isso esta evidente em sua grande obra o Leviatã . Viveu em épocas turbulentas e como o pano de fundo :A Guerra civil, instaurado na então Inglaterra, ele tenta explicar a origem dos conflitos no âmbito politico. .O seu antagonista, como veremos a seguir, temos o Rousseau também um filosofo da teoria contratualista.…

QUADRO COMPARATIVO : HOBBES x LOCKE x ROUSSEAU Thomas Hobbes John Locke Jean-Jacques Rousseau Perfil do homem natural Dominado por desejos, Livre e igual. Racional paixões. É egoísta, insociável O homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe. Razão A razão é obtida, não nasce conosco A liberdade é dada pela lei natural. A razão é a regra comum. Ela é o modo de cooperação entre os homens. O homem só é livre quando obedece à lei que ele mesmo…

de Estado, o que é uma moral”. (Magnoll) Defensor do absolutismo: a natureza humana tendia para o mal e o Estado para garantir a estabilidade dependia do príncipe. Era contrário a crença na predentinação. A prática política exigia virtú (virtude política), o domínio sobre fortuna (sorte). O poder depende do uso da soberania política no uso da força. A política tem uma lógica e uma ética própria, diferente do moralismo piedoso. Duas respostas a monarquias: Principado e República.…

Capítulo 4 Tomas Hobbes e as origens da teoria imperativa do direito: ou mana transformado em poder terreno Tomas Hobbes e as origens da teoria imperativa do direito: ou mana transformado em poder terreno Tomas Hobbes 5 abril de 1588 Na Inglaterra Preceptor e Filósofo Cartesianismo, mecanicismo, nominalismo • Política, direito, filosofia política, ciência política e teoria do conhecimento • 4 de dezembro de 1679 • • • • Tomas Hobbes e as origens da teoria imperativa do direito: ou…

É comum encontrar frases como: “Houve muitos participantes, entre eles o ministro X” . Melhor seria o uso de entre os quais em vez de entre eles , pois, embora não haja um verbo explícito na segunda oração, trata-se de uma subordinada adjetiva(Houve muitos participantes, entre os quais estava o ministro X). Outra solução: mudar a pontuação e realçar a segunda oração, da qual não mais se omitiria o verbo. Ficaria assim: “Houve muitos participantes. Entre eles, estava o ministro X”. O…

não-soberano. NAÇÃO ≠ ESTADO Nação é uma unidade constituída de um povo quem tem semelhanças, sejam elas culturais, linguísticas, etc. Estado pode ser formado de várias nações. Ou seja, a nação é a parte e o Estado o todo. O ESTADO CRIOU A SOCIEDADE OU A SOCIEDADE CRIOU O ESTADO? Todas as instituições públicas foram criadas pela sociedade. E o Estado, como uma instituição pública, não fica fora disso. A diferença é que o Estado só foi criado depois que a sociedade política se…

temática do Poder sido conceituada por diversos autores, centralizaremos em nossa análise os pensadores modernos Thomas Hobbes, Locke e Max Webber. Toda nossa discussão recairá sobre esses autores tão importantes e que são referência até os dias de hoje no que diz respeito as suas concepções de poder e política moderna. Traremos para uma melhor reflexão outras literaturas a fim de enriquecer o debate. Relacionaremos as idéias desses autores sobre o Poder buscando esclarecer o seu…

CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA DO ESTADO PROF. WILTON Tema da aula: Autonomia da Política no Pensamento do Nicolau Maquiavel 1. Algumas teses da Teologia Política Medieval a) O fundamento do poder político é divino b) A comunidade política é natural (divina), hierárquica e harmônica c) A liberdade interior d) A tarefa do bom governante é promover a palavra de Deus e preparar as almas dos súditos e) A legitimidade do bom governo 2. A Revolução Maquiaveliana a) Brevíssima biografia…