Historiografia Rankeana

O POSITIVISMO, “HISTORIOGRAFIA POSITIVISTA” E HISTÓRIA DO DIREITO Ricardo Marcelo FONSECA* RESUMO: Pretende, o autor, recontar a história do positivismo, elucidando as razões histórias do mesmo ser uma construção típica do século XIX. Para tanto, esboça os seus pressupostos epistemológicos e como eles ocorrem nas ciências humanas e na história. Na seqüência retrata os problemas da abordagem positivista e para finalizar abordando o positivismo e a história do direito. ABSTRACT: The author

mais autor em relação aos antecedentes da de oitenta páginas e compreendeu duas expansão européia, quando remonta sua partes. Na primeira, foi tratado o desco- análise ao século XII. Levando em conta pág.28, jan/dez 1999 R V o estado da historiografia à época, a síntese de Capistrano era atualizada e muito superior ao que circulava no Brasil sobre o assunto, com exceção do então recém-lançado (também em 1900) compêndio de João Ribeiro, cuja filiação à Kulturgeschichte de…

décadas de 1940 e 1950, o campo das mentalidades foi deixado de lado. Somente, depois de 1960, com o surgimento da Nova história, que as mentalidades tomaram um grande impulso. A História das Mentalidades então foi o marco de uma grande mudança na historiografia, pois foi ampliado consideravelmente as fontes e os temas trabalhados pelos historiadores daquela época. Passaram ser considerado como fonte: diários, lendas, sonhos..., já os temas passaram a trazer preocupações com as…

Universidade de Essex, professor de muitas outras eminentes universidades européias e, até mesmo, professor-visitante da USP. Com dezenas de obras importantes realizadas, tais como: A escola dos Annales: (1929 – 1989) A revolução francesa da historiografia (1990), Repensando os Trópicos – obra sobre o autor brasileiro Gilberto Freyre – e A Escrita da História, no qual esta resenha se baseia. As novas dimensões da pesquisa histórica após o século XIX são à base do estudo deste livro…

Cadastro A historiografia contemporânea, do papel à era digital Enviado por: Lívia de Azevedo Silveira Rangel | 0 comentários Arquivado no curso de História na UFV ------------------------------------------------- Parte superior do formulário Parte inferior do formulário Download denunciar Creative Commons I Seminário de História: Caminhos da Historiografia Brasileira Contemporânea Universidade Federal de Ouro Preto http://w.ichs.ufop.br/seminariodehistoria A…

resposta “não é fácil; o movimento está unido apenas naquilo a que se opõe”. Em seguida, o autor alista seis características da “Nova História”, sempre identificando aquilo “a que se opõe” a nova tradição dos Annales — no caso, a linha positivista e rankeana. Em meio a esta análise, Burke comenta: “sua preocupação com toda a abrangência da atividade humana os encoraja a ser interdisciplinares, no sentido de aprenderem a colaborar com antropólogos sociais, economistas, críticos…

characteristics are exposed in a comparative parallel. Keywords: Positivism; Historicism; Objectivity; Subjectivity. Resúmen: Este artículo tiene como objetivo discutir las cuestiones planteadas a la relación entre objetividad y subjetividad en historiografía, examinando los paradigmas positivista y historicista, con el fin de desarrollar un análisis efectivo de este problema. El positivismo y el historicismo, se proponen aquí como paradigmas antagónicos, y sus principales…

começar o mundo, a começar o mundo novamente”. Joseph Fontana Ao iniciar o ensaio, pensei na possibilidade de abrir com uma frase emblemática que desse luz ao debate que circunscreveu a historiografia sob a perspectiva da historia social. Em minha opinião, a história vista de baixo rompe com ala da historiografia tradicional que está inclinada a contar a história a partir dos grandes homens, e que por isso, necessita ser “recontada”. Bem, no presente ensaio, será discutido o quê e…

Peter Burke, este foi o primeiro conjunto de características da história “tradicional” - ou seja, do “paradigma tradicional” definido ∗ . Departamento de História, Universidade Federal Fluminense - UFF, Niterói/RJ. 26 como a “história rankeana”, conforme bases estabelecidas pelo historiador alemão Leopold von Ranke (1795-1886) - contra a qual, entre outras, se insurgirá mais tarde a Nova História1. É a partir da década de 1920 que assistiremos o início de uma crítica mais…

ser entendido através de seu próprio contexto. Ranke rejeitou a abordagem teleológica da história, na qual todo período é inferior ao período que o segue. Com isso, tornou-se o primeiro grande crítico da noção de "progresso". De acordo com a teoria rankeana, a Idade Média não foi inferior ao Renascimento, mas apenas diferente. Na visão de Ranke, o historiador tem que compreender o período em seus próprios termos (os do período tratado), e tentar encontrar apenas as ideias gerais que…