O teatro dos bóias-frias. repensando a antropologia da performance, de John C. Dawsey

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Curso: Ciências Sociais Disciplina: Teoria Antropológica III Acadêmicos: Augusto Infanti Ribeiro da Costa Resenha: O TEATRO DOS “BÓIAS-FRIAS”: REPENSANDO A ANTROPOLOGIA DA PERFORMANCE de John C. Dawsey “Nos anos 1980, em carrocerias de caminhões de 'bóias-frias', na região canavieira de Piracicaba (SP), um clima de esgotamento físico e nervoso interpenetrava-se com o de uma festa carnavalizante.” (p.16). Assim começa a análise de Dawsey em que tomará estas circunstâncias para explorar as formulações da antropologia da performance. Este autor se beseará principalmente em Turner e sua distinção entre “performance” e “competência”: um enfoque na competência previlegia o estudo da gramáticas que compõe as manifestações culturais enquanto focando na performance demonstra-se elementos estruturalmente “arredios”. O autor utilizará Turner também para examinar um “contrateatro” da vida cotidiana; tentará compreender a vida social a partir dos momentos de suspensão de papéis. Este teatro de canaviais e carrocerias de caminhões presente na realidade dos bóias-frias se mostrará um lugar privilegiado para pensar as interfaces da antropologia e da performance. “Caindo na cana”: repensando “dramas sociais” O conceito de “drama social”, como elaborado por Victor Turner, trata de um processo em quatro momentos: 1) ruptura; 2) crise e intensificação da crise; 3) ação reparadora; e 4) desfecho, o qual se manifesta como…

AGOSTO DE 2013 INTRODUÇÃO Eu escolhi este livro por que me chamou atenção, pelo seu titulo. Na verdade, não tinha entendido o porquê este livro se chamava “Açúcar Amargo”, então, o peguei, para fazer uma enorme viagem dentro dele e descobrir o porquê deste nome. O trabalho tem como objetivo relatar a história de Luiz Puntel “Açúcar Amargo”, o local que a história acontece, a época, os personagens, a vida e obras do autor, e também o principal, um pequeno resumo da história. …

seguinte frase da boia-fria Flor-de-Nice dos Santos: “O açúcar é doce pros donos dos canaviais. Pra nós é azedo e amargo que nem dá gosto.” No decorrer do livro fica claro que o açúcar só é azedo e amargo para os boias-frias devido às injustiças e ao trabalho sob condições inumanas ao qual estão submetidos. Sendo doce aos patrões que os exploram desde o transporte até o pagamento. Numa luta por melhores condições de trabalho este livro retrata de maneira simples e clara o…

1.1. Considerações iniciais Bóia-Fria é a designação popular do trabalhador rural, que se caracteriza pelo trabalho autônomo e temporário. Bóia-Fria porque essa categoria de trabalhador leva sua comida (bóia–comida) em marmitas a serem consumidas ao longo da jornada de trabalho, quase sempre quando já estão frias. Dessa continência nasce à denominação Bóia-Fria, para caracterizar o trabalhador rural autônomo. O Bóia-Fria é contratado pelos proprietários de grandes lavouras, como é o…

adaptação a nova ordem competitiva ai surgindo assim a marginalização Para Jessé estudar sobre a desigualdade tem que entender a historia de vida desse sujeito O autor Fernando Braga mostra a invisibilidade do homem por meio de seu livro humilhação social e para entender melhor sobre esse tema escolheu acompanhar o trabalho de garis que trabalhavam na faculdade de são Paulo na USP percebeu que a humilhação que passavam proporcionava para aquelas pessoas imenso sofrimento, costa…

A reportagem analisada será “Os boias-frias do futebol” de Ciro Barros e Giulia Afiune, com fotos de Renato leite Ribeiro. A reportagem foi publicada no site da Agência Pública de Jornalismo Investigativo e pode ser acessada no link que se encontra no rodapé desta análise crítica. A reportagem é datada de dois de dezembro de 2013. O obejtivo da reportagem fica claro já no título, que por isso é muito adequado, “Os boias-frias do futebol” vai aos campos mais distantes para contar a…

Trabalho Empreendedorismo Nome do Artigo: De Boi Fria a Megaempressario de moda para as classes A e B Nome do autores: Soraia Duarte (IG) Fonte: : http://economia.ig.com.br/financas/seunegocio/de-boia-fria-a-megaempresario-de-moda-para-as-classes-a-e-b/n1597082582224.html Data da publicação: Boi Fria a Megaempressario de moda para as classes A e B Apresentamos uma reportagem sobre a história de um Ex- Boia Fria Paranaense que através de seu dinamismo, persistência, trabalho,…

Boias Frias As pessoas que recebem esse nome vivem ou já viveram no campo, muitas são analfabetas ou semianalfabetas que se sujeitam ao trabalho no campo em diversas culturas, quase sempre em períodos de colheitas, geralmente em baixas condições de trabalho e salarial. O termo boia-fria designa uma pessoa que executa um trabalho na zona rural sem a obtenção de vínculos empregatícios. A expressão boia-fria é proveniente do modo como eles se alimentam, pois saem para o trabalho de…

e depois para cidades maiores. 4) Marco Franzato, tornou-se um mega empresário no momento em que o Brasil estava em plena expansão de desenvolvimento. Conclusão Após lermos a história de Marco Franzato, concluímos que para ser um empreendedor de sucesso, devemos em primeiro lugar, analisar os recursos disponíveis e as possibilidades, após , devemos planejar e tirar da melhor forma a ideia do papel e colocar em prática e o principal, assumir todos os riscos. Vemos que embora…

MUDINHO Vamos apresentar agora outros personagens da história ... Guariba, além dos moradores abriga também muita gente de fora que vai tentar a vida no corte de cana, por vir muita gente de fora a cidade as identidades acabam se perdendo e pela maioria ser do Estado de Minas Gerais, qualquer um que chegue para o tempo da safra é chamado de Mineirinho. Em uma dessas madrugadas apareceu um rapaz moreno e magrinho apresentando-se junto aos mineiros que chegavam. Pedrosa um dos vários…