Espelho Umberto Eco

representação (“espelho”) do mundo e do pensamento; b) Como instrumento (“ferramenta”) de comunicação; c) Como forma (“lugar”) de ação ou interação. Dentre as três concepções acima mencionadas, a que mais interessa para este trabalho é a terceira, apesar de a primeira e a segunda serem muito defendidas, atualmente. A linguagem como representação serviria para representar o mundo e a realidade que nos cerca e ainda aquilo que pensamos sobre ela, dessa forma, a linguagem seria uma espécie…

formosíssima obra sem ficar confusos e atônitos por tamanha intensidade de seu resplendor”. Provavelmente é nisto que o autor da epístola aos Heb. (11:3) denomina o mundo como espetáculo de Deus; nas suas formas admiráveis podemos que por reflexo de um espelho ver a Deus, que de outro modo é invisível. Assim segundo Calvino só mesmo pelo que podemos ver podemos reconhecer a Deus como soberano e Criador. (LAUTORELLE, 1994, p. 86) As criaturas celestiais mostram uma linguagem que todos…

princípios que podem ser observados, para, em seguida, postular seus princípios universais, expressos na forma de juízos, encadeados logicamente entre si, dessa forma o método propõe uma ciência que produz um conhecimento que pretende ser um fiel espelho da realidade, por estar sustentado no observável e pelo seu caráter de necessidade e universalidade.42 Portanto, o conhecimento verdadeiro deve satisfazer os critérios da justificação lógica, demonstrados com argumentos que sustentem a…

de. (orgs.). Estudos interdisciplinares de Representação Social. Goiânia: AB, 1998, p. 3-25. BERNARDET, Jean-Claude.Cineasta e imagens do povo. São Paulo: Brasiliense, 1985. ECO, Umberto. Os limites da interpretação. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1995. DARIN, Silvio. Espelho partido: tradição e transformação no cinema documentário.

Nelson Boeira. 1ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. ____________. Fontes, 2003. O império do direito. Trad.: Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins ____________. Justice in Robes. Cambridge, Massachussets: Harvard University Press, 2006. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Trad. Gilson C. C. de Souza. 16ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito: técnica, decisão, dominação. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. GIL, Antonio…

definições de imagem, dada por Platão, esclarece-nos: Chamo imagens, em primeiro lugar às sombras; em seguida, aos reflexos na águas ou à superfície dos corpos opacos, polidos e brilhantes e todas as representações deste gênero (1). Imagem, portanto, no espelho e tudo aquilo que utiliza o mesmo processo de representação; apercebemo-nos de que a imagem seria já _______________________ (1) Platão, A República [509e-510ª]. - 13 - um objeto segundo, em relação a uma outra que ela…

problemática, mais amante do contraste” Um dos apontamentos que me parece valer a pena destacar no texto de Bosi é a ênfase que dá, quando trata da segunda fase dos contos, ao que chamou a “inconsistência” do sujeito. A partir da referência ao conto “O espelho” diz do “enigma do desejo que recusa mostrar-se nu ao olhar do outro”9. O alferes Jacobina em seu conflito, evidencia, de alguma forma, a experiência problemática que articula o desejo e a busca de algo que afinal de contas lhe dê…

inventar histórias, pois senão a tua História ficaria monótona. Mas terás que fazê-lo com moderação. O mundo condena os mentirosos que só sabem mentir, até mesmo sobre coisas mínimas, e premia os poetas que mentem apenas sobre coisas grandiosas. (Umberto Eco, Baudolino) Conta o mestre Capistrano que teria encontrado um historiador de moral duvidosa a queimar documentos para tornar a sua leitura daquelas fontes imprescindível e definitiva.1 O tom quase anedótico da narrativa esconde uma…

........................................15 2.1 DANÇAS CONTEMPORÂNEAS: DE QUE DANÇA SE FALA .................................15 3 O QUE VEJO, O QUE ME OLHA................................................................25 3.1 3.2 NARCISO, O ESPELHO E A IMAGEM CORPORAL............................................25 DANÇA E PSICANÁLISE: LUGAR DE UM POSSÍVEL DES-CRUZAMENTO .............29 4 O QUE SE VÊ, COMO SE VÊ .....................................................................39 4.1

dissertação. Há que se ressaltar com Umberto Eco que: “Afirma-se, então (pensemos com inflexões diferentes, na linha que une o último Barthes, o último Derrida, Kristeva), que a significação passa só através dos textos, que os textos são o lugar onde o sentido se produz e produz (prática significante) e que, neste tecido textual, se podem deixar aflorar de novo os signos do dicionário, enquanto equivalências codificadas, desde que haja o enrijecimento e a morte do sentido” (ECO.…