A diversidade eclesiologica

um determinado grupo cristão a partir da totalidade dos escritos bíblicos está, de início, prejudicada e fadada ao fracasso e só encontrará ressonância em comunidades com tendências fundamentalistas ou que praticam leituras superficiais das sagradas escrituras. O texto de Raymond Brown que estudamos no encontro de eclesiologia promovido pelo CEA traz, na sua introdução algumas pinceladas a respeito da diversidade na era sub-apostólica do NT. Fala, por exemplo, que “provavelmente a cidade de Éfeso tinha diferentes igrejas com diferentes teologias” e mostra sensíveis diferenças entre a teologia de algumas comunidades com o objetivo de “reconstruir as situações comunitárias detectáveis nos textos perguntando pela ênfase maior que distinguia tais comunidades”. Embora se concentre na questão eclesiológica, o texto lança luzes para compreendermos que havia também compreensões diversas a respeito de Jesus, bem como da ética e da espiritualidade. Não sou especialista em Bíblia, mas gosto de estudar um pouco o que os biblistas pesquisam atualmente e pretendo oferecer um pequeno panorama dessa diversidade no NT trazendo algumas provocações mais centradas na eclesiologia para nossa discussão. Tentativas de compreender o desenvolvimento do Cristianismo primitivo No século XIX a escola de Tübingen iniciou a tentativa de compreender a multiplicidade do Novo Testamento, mas sob o prisma do hegelianismo. Ferdinand Christian Baur falou em dois partidos que representariam…

Constata-se que, com o “paradigma ecológico”, a teologia de Leonardo Boff passou a realizar a articulação entre dois enfoques: a libertação e o diálogo inter-religioso2. Mas antes da mudança havia tal perspectiva? Analisar, portanto, toda a teologia de Leonardo Boff sob a perspectiva do diálogo é importante, pois apresenta as raízes/fundamentos e as virtualidades que ajudam a compreender sua teologia e explicar o processo de mudança, mesmo com a consciência de que a tônica ou a ótica…

bultimaniano. “A obra enunciava o principio teológico da primazia da esperança e traçava as linhas de uma cristologia escatológica e de uma eclesiologia messiânica” (GIBELLINI, 1998, p.282). 3.1)Primazia da Esperança :Jürgen Moltmann diz que “Na vida cristã, a prioridade pertence à fé, mas o primado, à esperança”. Em outras palavras, a esperança tem seu princípio na fé e dá sentido a ela. A fé em Cristo sem a esperança produz um conhecimento infrutífero, enquanto que a esperança sem a…

suposto questionamento de numerosos artigos da fé católica1. 3. Perspectiva teórica da obra Trata-se de um panorama do pensamento do autor sobre o cristianismo sob a óptica ou prisma da teologia joanina, o que em síntese parece resultar de outras pesquisas e trabalhos previamente realizados pelo autor. Há destaque para a abordagem joanina quanto à elevação da cristologia e da eclesiologia primitiva apontadas e/ou narradas no quarto evangelho. O autor faz remissões às origens do…

EDUARDO / ECLESIOLOGIA BOA VISTA 2011 HYPERLINK http//www.mundovestibular.com.br/articles/4084/1/Faculdade-de-Ciencias-Educacao-e-Teologia-do-Norte-do-Brasil---FACETEN/Paacutegina1.html FACULDADE DE CINCIAS, EDUCAO E TEOLOGIA DO NORTE DO BRASIL EDUARDO CESAR /ECLESIOLOGIA Trabalho apresentado ao Professor Victor Zapata, da disciplina Hermeneutica, da turma D , do curso de Bacharel em Teologia. BOA VISTA 2011 GAHAL E O POVO DE DEUS Moiss e a Aliana do Sinai. No sculo…

outras liberdades. Os desvios sofridos pela liberdade no individualismo radical do presente não invalidam a referida redescoberta. Além dessa questão, lembremos a busca de uma espiritualidade capaz de conduzir a uma autêntica experiência de Deus, e à necessidade de uma nova interpretação do politeísmo. Como quinto desafio surge a cristologia. A tensão entre cristologia bíblica e cristologia dogmática, a necessidade de passar de uma compreensão formal para uma compreensão histórica e…

Introdução e Análise A. T. I 02 TE11 Introdução e Análise A. T. II 02 TE15 Introdução e Análise N. T. I 02 TE16 Introdução e Análise N. T. II 02 TE20 História, Geografia e Arqueologia Bíblica I 02 TE21 História, Geografia e Arqueologia Bíblica II 02 TE30 Hermenêutica 02 TE40 Teologia Bíblica do Antigo Testamento I 02 TE41 Teologia Bíblica do Antigo Testamento II 02 TE45 Teologia Bíblica do Novo Testamento I 02 TE46 Teologia Bíblica do Novo Testamento II…

efetivamente, a ideia de Reino de Deus não foi muito trabalhada pela cristologia, que preferiu centrar sua reflexão na pessoa de Jesus. No decorrer do tempo, no entanto, uma cristologia mais metafísica destacou-se de outra que poderia ser mais histórica.2 Basta olhar para os manuais de teologia sistemática para observar a completa ausência do tema. A preocupação é salvífica: expiação, redenção, humanidade e divindade (hipostasia), impecabilidade de Jesus. A ênfase é: berço, cruz e…

possibilita que o cristão rompa com a textura social. A TP está mudando, seja por fatores internos ou externos, afinal, ela é muito funcional para fazer uma igreja crescer, mas não para mantê-la ao longo dos anos. Por isso, precisará incorporar outros elementos para manter-se como comunidade estável. • Paul Freston, inglês naturalizado brasileiro, é sociólogo.” (Ibden). 3. Painel da Teologia da prosperidade (TP) 3: “O que ela ataca? Para o teólogo Daniel Salinas, a TP no contexto…

pode ser simplesmenteparte da doutrina cristã. Ao contrário, toda pregação e mensagem cristãs têm uma orientação escatológica, a qual é também essencial à existênciacristã e à totalidade da igreja.” (MOLTMANN, 2005, p. 30). A partir disso entendemos que a ressurreição caracteriza o cruscificado como evento de salvação. Não esvaziando a cruz, mas preencheendo-a de escatologia e significado. Segundo Moltmann, não é possível dissociar a cruz da ressurreição uma vez que Cristo morreu por nós…