As personagens de memorial do convento

Agrupamento de Escolas Alves Redol Ano lectivo 2010/2011 Personagens Disciplina de Português Na disciplina de Português no módulo 12, a professora Maria João Teles propôs a realização de um trabalho escrito que tem como tema principal o “Memorial do Convento”, dividindo esse tema em subtemas por grupos de trabalho. O nosso grupo vai abordar o tema “Personagens”. Esta obra contém 17 personagens: Personagens principais – D. João V (protagonista), Rainha D. Maria Ana Josefa, Domenico Scarletti, Baltazar e Blimunda (personagens fictícias), Padre Bartolomeu, Lourenço de Gusmão, o Povo e o Clero; Personagens secundárias – Sebastiana Maria de Jesus, João Francisca e Marta Maria, Álvaro Diogo e Inês Antónia, Gabriel, João Elvas, D. Nuno da Cunha, Frei António de São José, Frei Boaventura de São Gião, Infante D. Francisco e Infante D. Maria Bárbara. Iremos fazer a descrição das personagens uma a uma, com todos os seus aspectos, físicos, psicológicos e o que representam na obra. Rei de Portugal de 1706 a 1750, era um grande amante de prazeres humanos; Era vaidoso, egocêntrico e megalómano ; Rico e poderoso - não sabe o que fazer com tanta riqueza; Arrogante - a vontade do rei é divina; Tem " medo de morrer” ; Este é o religioso fanático que quer deixar como marca do seu reinado uma grandiosa e magnifica obra - o Convento de Mafra; Este é construído sob o pretexto de que cumpre uma promessa feita ao clero, (classe que "santifica" e justifica o seu poder); A sua relação com

uma vez um rei que fez promessa de levantar um convento em Mafra”, fazendo referência à D. João V, rei absolutista de Portugal e “Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido”, referente a Bartolomeu Gusmão, inventor da passarola, além das demais, que remetem aos personagens fictícios. Ao perpasse da obra, a mescla entre história e ficção fica mais clara e demonstra diversas críticas que remetem ao início do século XVII, porém, ainda muito atuais. A princípio, o “julgamento” mais…

D. João V foi rei de Portugal desde 1 de janeiro de 1707, D. João V (1689-1754), filho de D. Pedro II e de Maria Sofia de Neuburgo, adquire o cognome de Magnânimo devido à promoção de obras grandiosas como o Convento de Mafra. Casa em 1708 com D. Maria Ana da Áustria, de quem tem seis filhos, entre os quais D. José (sucessor no reino), D. Maria Bárbara (futura rainha de Espanha), e D. Pedro (consorte de D. Maria I). Das relações fora do casamento (incluindo com a madre Paula do Convento…

RESUMOS: Capítulo I Relação D. João / D. Maria Ana Josefa e a promessa de construir um convento no caso de ela engravidar. Narração satírica / ironia Planos da História: D. João D. Maria Ana O propósito de construir o convento franciscano em Mafra. Sonho erótico de D. Maria Ana Josefa em relação a D. Francisco, irmão rei. Capítulo II Milagres conseguidos pelos franciscanos e os eu desejo na construção do convento; (desde 1624 eles o queriam) Referência ao frade Miguel…

Literatura ; • Faleceu a 18 de Junho de 2010 MEMORIAL DO CONVENTO ENQUADRAMENTO Evoca a história portuguesa do reinado de D.João V , no século XVIII, procurando uma ponte de situações políticas de meados do século XX É um livro que caracteriza uma época de excessos e diferenças sociais, que se mantêm na actualidade É uma narrativa histórica que entrelaça personagens e acontecimentos verídicos com seres conseguidos pela ficção Capítulo I Breve Resumo Acção,…

reais, os reis, arranjavam amantes e tinham filhos com estas, enquanto as rainhas ficavam em casa grávidas ou a cuidar dos filhos. Na obra vemos que D. João V cumpria as suas obrigações reais para com a rainha para assegurar descendência para a coroa portuguesa, mas este já tinha tido filhos bastardos das suas amantes que mesmo depois de casado continuava a ter. O que torna tudo pior é o facto de as suas amantes viverem num convento e D. João V ir lá ter com elas não se importando de…

pela sua liberdade de espírito é uma figura incómoda para os membros do poder. Nesta obra as personagens históricas como D. João V. D. Maria Ana Josefa, Padre Bartolomeu e Scarlatti convivem com as fictícias como Baltazar Mateus e Blimunda de Jesus, daqui resulta uma simbiose entre a ficção e a realidade. Rei D. João V: -Rei vaidoso, egocêntrico, megalómano e libertino; -Rico e poderoso - não sabe o que fazer com tanta riqueza; -Arrogante - a vontade do rei é divina; -Tem " medo de…

que rodeia um ato que deveria ser espontâneo e natural. (Será lido em voz alta, por três alunos, o excerto, constituído por três parágrafos, que se inicia em “Vestem a rainha e o rei camisas compridas...” até “Deus, quando quer, não precisa de homens, embora não possa dispensar-se de mulheres.” (pp. 15/17). A relação contratual entre D. João V e D. Maria Ana dá origem às infidelidades do rei e aos sonhos da rainha. A infidelidade do rei, já aludida quando é referida a existência de…

As personagens em Memorial do Convento Rei D. João V Rei vaidoso, egocêntrico, megalómano e libertino Rico e poderoso - não sabe o que fazer com tanta riqueza Arrogante - a vontade do rei é divina Tem " medo de morrer" É ridicularizado pelo narrador que recorre à caricatura e ao tom irónico na sua descrição Baltazar Homem do povo nascido em Mafra Não tem a mão esquerda Tem a alcunha de Sete Sóis Apaixonado por Blimunda Sonhador, constrói a Passarola Morre queimado…

Memorial do Convento: Sequências narrativas Frei António de S. José diz a D. João V que só terá um filho da rainha, D. Maria Ana Josefa, que viera da Áustria havia mais de dois anos para conceder infantes para a coroa portuguesa, se o rei mandar construir um convento em Mafra. (Cap. I, pp. 13-14) O desejo de D. Maria Ana Josefa e de D. João V realiza-se finalmente: a rainha encontra-se grávida da futura princesa D. Maria Xavier Francisca Leonor bárbara. (Cap. III, p. 31)…