Neste texto de opinião vou abordar um tema que me chamou a atenção na leitura da obra, esse tema é a vida na realeza. Com a leitura da obra ou simplesmente partes do texto ou resumos da obra podemos verificar que a vida da realeza é uma vida cheia de intrigas, mentiras, farsas e protocolos sendo que a maior preocupação do próprio rei era mostrar a riqueza do pais não querendo saber quanto dinheiro gastaria para realizar isso. Naquele tempo era normal o rei ter amantes e filhos bastardo, independentemente de estar casado ou não e de ter filhos fruto desse casamento, Na minha opinião não é de estranhar que isso acontecesse pois os casamentos reais eram combinadas entre os pais dos noivos, quando estes eram apenas crianças e ás vezes nem eram nascidos, e os próprios noivos só se encontravam cara a cara no dia do seu casamento, portanto era muito improvável que se apaixonassem logo. Como forma de se distrair das obrigações reais, os reis, arranjavam amantes e tinham filhos com estas, enquanto as rainhas ficavam em casa grávidas ou a cuidar dos filhos. Na obra vemos que D. João V cumpria as suas obrigações reais para com a rainha para assegurar descendência para a coroa portuguesa, mas este já tinha tido filhos bastardos das suas amantes que mesmo depois de casado continuava a ter. O que torna tudo pior é o facto de as suas amantes viverem num convento e D. João V ir lá ter com elas não se importando de esconder isso das pessoas, ou até da própria rainha que ficava em casa a cuidar dos filhos deste. Apesar do comportamento do rei, D. Maria Ana Josefa mantinha-se fiel ao marido embora tivesse sonhos com o seu cunhado, irmão do rei. Outra coisa que também ocorria com bastante frequência era o facto de os próprios familiares do rei quererem que este morra para poderem subir ao trono e ficarem com tudo o que era deles como podemos ver na obra com o exemplo de o irmão do rei ( Infante D. Francisco ) que desejava que o rei morresse para poder vir a ser rei e se